Rui Costa explicou nesta quinta-feira as mudanças no plantel do Benfica neste mercado de janeiro. O presidente das águias falou sobre as saídas de jogadores, explicando, sobretudo, as mexidas feitas no centro da defesa, que tinha seis opções na primeira volta da temporada.
"Saíram Rodrigo Pinho, Tomás Tavares, Diogo Gonçalves, João Ferreira, Helton Leite, Conti, Brooks e Gil Dias, que não estavam a ter utilização que, tanto eles, como o clube, desejavam. Escolhemos este momento para fazer as saídas. Dou um destaque muito claro a Brooks. Chegou no último dia do mercado passado. Se se lembram, numa altura em que o Morato se magoou, que o António ainda não era o António, que João Víctor chegou aleijado e Lucas Veríssimo estava magoado. Pode levantar alguma questão. Acabou por não ser utilizado, jogou poucos minutos e foi cedido. Quando o fomos buscar, foi porque entraríamos na Liga dos Campeões apenas com Otamendi e António Silva, que ainda não estava no patamar que demonstrou. Não podíamos entrar para a fase de grupos da Liga dos Campeões apenas com dois centrais, sendo um deles um miúdo de 18 anos", começou por dizer em declarações à BTV, agradecendo ao defesa por ter passado pelo Benfica.
"Estou muito grato pela disponibilidade total que demonstrou ao longo deste tempo. Não teve a utilização com que contava porque o António agarrou o lugar. Passados estes meses, acabámos por ter seis centrais à disposição, e trabalhar com seis centrais de qualidade elevada não seria oportuno para nenhum treinador do mundo nem jogador, daí a saída de Brooks", disse ainda.
A saída de Helton Leite também foi explicada, estando garantida a aposta em Samuel Soares e André Gomes.
"O Helton Leite era o segundo guarda-redes e tinha uma vontade grande de jogar. Entendemos que estava numa altura em que podia fazê-lo, acreditando nos jogadores que tínhamos à disposição, incluindo o Samuel e o André, dois miúdos dos nossos, que nos oferecem total confiança", concluiu.
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