Do 'arraso' a Enzo à saída de André Almeida. O que foi dito por Rui Costa
Presidente do Benfica abordou, ainda, a renovação iminente de Vlachodimos, assim como a 'limpeza' realizada ao plantel, no mercado de inverno.

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O presidente do Benfica, Rui Costa, concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista à BTV, na qual explicou, ao detalhe, todas as decisões tomadas no decorrer do já encerrado mercado de transferências de inverno, com destaque, claro está, para a saída de Enzo Fernández.
O líder máximo do clube da Luz garantiu ter feito "de tudo" para que o internacional argentino permanecesse de águia ao peito, mas lamentou a atitude por este assumida durante o processo, que culminou na transferência para o Chelsea, a troco de 121 milhões de euros.
Foi, ainda, anunciada a renovação iminente de Odysseas Vlachodimos, assim como os motivos que levaram a que o contrato de André Almeida fosse rescindido. No entanto, ficou por abordar a situação de Álex Grimaldo e Nicolás Otamendi que estão em final de vínculo.
DESTAQUES
EM DIRETO
Renovações de contrato no plantel
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Desde que fechou a janela de agosto, fizemos as renovações dos nossos jovens. Morato, António, Henrique, Florentino. Temos praticamente feita a do Ody. A do André Gomes estará feita esta semana. Há negociações com todos eles, mas, independentemente disso, há compromisso de todos até final da época.
Jogadores emprestados
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Para o Henrique Araújo, escolhemos um campeonato que vai dar o que um ponta-de-lança precisa. Vai ter um crescimento enorme. O Paulo Bernardo também. O João Victor vai para França. Tínhamos seis centrais, vai jogar para se adaptar à Europa. São três jogadores que fizemos empréstimo, não porque estavam em excesso, mas pelo futuro deles. O Seferovic é uma situação diferente. Na Turquia, não tinha a utilização que queria, então foi para Espanha, para jogar mais.
André Almeida
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
O André é um dos nossos. São muitos anos a servir o clube, um jogador que esteve nos últimos 15 títulos do clube. Merece o respeito de todos nós. Chegámos a esta conclusão porque o André, depois da lesão, teve pouca utilização. Acabava contrato no fim da época, e, dando-lhe a rescisão no último dia de mercado, dá-lhe a possibilidade de escolher já outro destino. Caso contrário, podia ficar sem minutos e sem escolha de outro projeto. Assim, pode escolher outro projeto. Mas será sempre um dos nossos, deu muito ao Benfica. Nem sempre compreendido, mas sempre de extrema importância.
Enzo saiu sem substituto
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Estivemos sempre prontos para todas as posições. Não prescindirmos de nenhum titular, dos jogadores mais utilizados. Não estava equacionado nenhum centro. Quando se percebe que o Enzo podia sair, estávamos mais do que prontos. A dez horas do fecho, ele ainda podia ficar no Benfica. Tomámos a posição de lutar por ele até ao fim. Não valeu de nada. Todos os alvos que tínhamos, no último dia de mercado, era de extraordinária dificuldade trazer. Não só os clubes não os libertavam, como um jogador que valia 10 ou 20 milhões passou a valer 50 ou o valor da cláusula. Eu não ia trazer nenhum jogador só para mostrar que trouxe alguém para o lugar do Enzo. Temos toda a confiança nos jogadores do plantel. Completar por completar, temos os nossos jogadores da equipa B. É nestes jogadores que temos hoje que temos de acreditar. Uma das mais-valias é os jogadores que estão no plantel estarem comprometidos. Às vezes, com a saída de uns, nascem outros. Lembrar o caso de António Silva, que, face às lesões, é titular e já esteve no Mundial. Temos de acreditar nos que nos querem representar e não nos que não querem. Estou bastante triste pela forma como acabou o mercado. Os dois dias finais trocaram a perfeição que nós queríamos, mas não vamos olhar mais para trás, e é isso que eu peço aos benfiquistas.
Pagamento de custos de mediação
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Entronca no que é a cláusula de rescisão e o valor da cláusula. Não é uma situação do Benfica, é do futebol mundial. Faz parte das regras. É algo menos conhecido lá fora, porque os clubes são geridos por donos. Os donos fazem o que querem. Numa direção eleita, os donos do clube são os nossos sócios, pelo que há uma maior preocupação com as comissões. Não se consegue trazer um jogador com muito mercado, como é o caso de Enzo, sem dar ao agente um mandato de venda, de 10%. É aqui que vão buscar o lucro e só assim se consegue fechar o contrato. Fica acordado à partida, quando o jogador vem. Não se consegue uma transação destas sem um mandato de exclusividade aos empresários. Esses 10% têm de ser pagos. É uma situação global, de todas as equipas do mundo, basta olharmos para o lado. Quando o clube dá mandato ao empresário, seja qual for a transação, há sempre o pagamento de 10%. Nesta transação, reduzimos essa verba. Respeito a dúvida dos nossos adeptos. Reduzimos essa verba para fazer os tais 125 milhões.
Parcelas da venda de Enzo
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
O pagamento é parcelado. Há muito ideia de que o pagamento tem de ser a pronto, mas não tem. Ainda assim, o que fomos batalhando era para que tivéssemos uma margem que desse possibilidade de transformar qualquer modelo de pagamento numa almofada para o levantamento das prestações que iriam ser feitas. Daí exigirmos, para além dos 120 milhões de euros da cláusula, uma verba de cinco milhões de euros para esse fim. Nunca abdicámos desse objetivo. O Chelsea não paga os 125 milhões, paga 121, e retira-se aos representantes 4,5 milhões de euros, que nos permite a almofada que queríamos para cobrir os juros das prestações. Para nós, vale como uma operação a pronto, desde que queiramos, porque não temos essa necessidade. De uma forma ou de outra, chegámos lá. O jogador não saiu abaixo do valor da cláusula, saiu 5,5 milhões de euros acima do valor da cláusula. Nunca foi a nossa prioridade. Não foi por acaso que este negócio foi até ao limite do tempo. Fizemos de tudo para manter cá o Enzo.
Postura dos representantes de Enzo
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Percebo que é um caso vivo. Não vim aqui lavar roupa suja, vim explicar por que é que não ficámos com o Enzo. Há muito conversa do que se passou nos últimos dias que vai ficar entre nós. A questão não foi fazer uma venda em que o Benfica precisasse do dinheiro. Se o Benfica tivesse problemas financeiros, no final do ano, o Enzo seria um ativo importantíssimo. Foi sempre nossa intenção ficar com o Enzo em casa. Fazemos este negócio obrigados pelo tal valor da cláusula, que ainda foi melhorada, e por vontade expressar do jogador em não querer continuar no Benfica. Depois entra a componente do balneário e do compromisso do clube, que me levou a tomar a decisão que tomei.
Continuidade de Enzo colocaria em causa a estabilidade
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Completamente. Mostrou-se o pensamento entre o adepto que sou, o presidente que tem de gerir o clube e o homem de balneário que sempre fui. Eu, como adepto, não queria mais este jogador. Como presidente, a nível de gestão, não era a solução. Como homem de balneário, é um jogador que não podia entrar mais no balneário, porque mostrou-se completamente descomprometido com o projeto. Estar comprometido não é bater no peito quando interessa. Isso, qualquer um pode fazer. Naquele momento, começo a tomar a decisão que o jogador tinha de ser vendido. Acredito que o Enzo ficou agradado com o carinho e com a determinação com que fizemos de tudo para que não saísse (...). Se voltássemos atrás, este era o mês em que ele deveria estar a chegar ao Benfica. Já aí tínhamos metido a cabeça por ele, contratando um jogador por 18 milhões de euros que só chegaria em janeiro. O Enzo, desde que chegou ao Benfica até ao dia em que saiu, foi bem tratado por toda a gente. Tive sempre a esperança de que, ao Enzo, também desse prazer lutar pelo título de campeão nacional em Portugal até ao final da época. A partir do momento em que ficou claro que não queria isto, é um jogador que não quero que vista mais a camisola do Benfica (...). Em Arouca, apesar de os jogadores saberem tudo o que se estava a passar com este projeto, chegaram lá e honraram a camisola. Perdemos um grande jogador, mas não vou ficar a chorar por um jogador que não quer representar o Benfica. Peço que os adeptos confiem no que está a ser feito e não chorem por jogadores que não querem estar no Benfica.
Quando Enzo começou a forçar a saída
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Houve uma primeira fase, em que parece que tudo se esfumou e o Enzo acaba por aceitar plenamente que não havia mais propostas. Depois, nasce, novamente, a proposta a dois dias e meio do final do mercado. Nesse momento, o Enzo é intransigente. Respeito a decisão dele. Insistimos para ficar cá, demonstrando todas as hipóteses que tinha para ficar cá, mas nunca demonstrou uma abertura para continuar no Benfica. Fomos insistindo, fomos trabalhando a proposta, e criámos a solução de ficar cá até final do ano, sem perder um tostão. Por volta da hora de almoço do dia 31, faço a proposta ao Chelsea de o comprarem já e levarem-nos só no verão. A primeira parte da questão é se o Chelsea ou não que reduza substancialmente o valor da venda para ele poder ficar cá até final do ano, mas assinando no dia 31, com o jogador, levando-o no final da época. O jogador, mesmo assim, mostrou-se completamente negativo a continuar no Benfica. É aqui que a coisa muda. Uma coisa é eu respeitar que o jogador está a perder um contrato enorme, outra é não lhe fazer perder um euro desde o dia 1 de fevereiro e nem assim o jogador querer continuar no Benfica. É aqui que mudo e que os benfiquistas têm de mudar comigo. Um jogador que nem assim quer ficar no Benfica, não está a demonstrar nenhum compromisso com o Benfica. Aí, começo a pensar que o jogador não poderia jogar mais pelo Benfica.
Enzo Fernández (continuação)
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Sempre que o Chelsea esteve perto da cláusula, houve uma vontade clara da parte do jogador em não ficar no Benfica, e houve uma demonstração clara da nossa parte para que se mantivesse no clube, desde um aumento salarial... Foi feita essa proposta, para que ficasse tranquilo. A proposta que o jogador tinha do Chelsea, metade dela, era completamente inviável para nós. Percebemos que estes clubes financeiramente poderosos têm uma capacidade para aliciar um jogador de forma tranquila. Nós temos dificuldade em acompanhar estas propostas. Ainda assim, tudo fizemos para mitigar a perda do Enzo até final da temporada. Tentámos, ao longo deste tempo todo, explicar que o Enzo é um jogador extraordinário. Iria perder valor no Benfica até ao final do ano? De todo. Tentámos de tudo para lhe explicar que, no fim da temporada, ia aparecer o Chelsea e muitos mais Chelseas da vida. Bastaria acabar a época no Benfica. Compreendo que, da parte do jogador, haja a vontade de resolver o problema no imediato, até por questões de poder haver uma lesão e perder uma proposta que considerava enorme. Inclusive, havia a questão familiar, de deixar a família tranquila para o resto da vida. Mas até aí nós fomos. Compreendo, toca-me convencê-lo a ficar, mas nunca lhe conseguimos chegar. Desde a primeira hora, sempre que as propostas surgiam (...) praticamente não deu chance de lhe alterar a cabeça. Foi muito incisivo em querer sair do Benfica.
Enzo Fernández
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Tudo foi feito para que essa venda não se efetuasse. Todos os dados mostram isso. Estou de consciência tranquila. Estou tão triste como qualquer benfiquista por ter perdido o jogador, mas fiz o melhor para o Benfica dentro das linhas com que se coseram este projeto todo. Desde o primeiro dia que procurámos não vender este jogador, nomeadamente, neste mercado, a meio do ano. Assumi que não venderia nenhum jogador abaixo dos valores da cláusula. Tentámos de tudo para não fazer esta venda, mas desde o princípio que o Enzo demonstrou a vontade que demonstrou em não ficar no Benfica. A cláusula de rescisão obriga a que o clube ou o jogador deposite o valor da cláusula se quiser a transferência. É um facto, mas existe em caso de litígio com o clube. Aqui, o que acontece é o valor da cláusula, porque há muita dúvida. O valor da cláusula é a verba que está na cláusula, mas também o acordo que há entre o clube e o jogador e o clube para que, se chegar uma proposta daquele valor, o jogador tenha a possibilidade de decidir se quer continuar ou trocar de clube. Desde o princípio que tememos esse valor, que algum clube - neste caso, o Chelsea - trouxesse o valor da cláusula. O que aconteceu numa fase inicial, mas, depois, desistiu dela e voltou a dois dias do final do mercado.
Investimento elevado no mercado
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Se excluirmos o Enzo, porque não estava contabilizado. Não era uma transferência que queríamos fazer. Mesmo sem o valor do Enzo, percebemos que não gastámos de forma exagerada no mercado de inverno. Estamos a usar todos os critérios necessários para ter um equilíbrio desportivo e financeiro, mas sempre apontando à parte desportiva. Não sou nenhum louco para levar o Benfica a uma falência financeira. Sabemos que linhas temos para percorrer, e, acima de tudo, o projeto desportivo está sempre à frente do projeto financeiro, mas com um equilíbrio. Quem pode temer que o Benfica esteja a fazer 'all-in', não são os benfiquistas, de certeza absoluta. É alguém que está preocupado com o Benfica que não nós. A nossa preocupação é chegar ao fim da época e festejar títulos. Se algum benfiquista estiver preocupado com a parte financeira, nada está feito sem o critério máximo.
Aposta na juventude escandinava
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Foi sempre um mercado que resultou, pelo menos, no Benfica. É um mercado que, neste momento, tem de ser visto com estes olhos. Tem muito talento. Encontrámos alvos que acreditamos que sejam mais-valias para o clube. Tivemos esse exemplo com Aursnes, que chegou e, em muito pouco tempo, inseriu-se de forma incrível no plantel. Acreditamos que, com estes dois jogadores, acontecerá o mesmo, sabendo que são mais jovens. Lembro que estavam em pausa de campeonato, por motivos de clima, daí estarem a demorar mais na equipa. Tivemos o cuidado de pegar neles e fazer uma mini pré-temporada para estarem em condições. Estamos cada vez mais convencidos do que acabámos de fazer com estes dois jogadores, são muito talentos e de presente e grande futuro. Olharemos para este mercado, porque tem-nos trazido sempre resultados positivos (...). Para além de serem virtuosos, são jogadores de coletivo. Dou Aursnes como bom exemplo disso. Não quero dizer que os outros atletas não têm essas qualidades, mas estes são outros jogadores que aportam isso ao clube. Vêm fazer parte do que queremos no clube, jogadores com total empenho e compromisso com o clube.
Reforços
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Não vou esconder que o Guedes não estava na equação inicial. Não se pensava sequer que poderíamos voltar a ter em casa o nosso Gonçalo Guedes. O que considerámos, ao olhar para o plantel, era as lacunas. Todo este trabalho é feito em consonância com a equipa técnica. Dentro deste trabalho, considerávamos que precisávamos de mais um extremo e de mais um homem de área. Daí o Casper e o Schjelderup, para colmatar o que considerávamos ser alguma lacuna. Dois jogadores de enorme qualidade, com presente e futuro. No meio deste processo todo, aparece a solução Gonçalo Guedes, sabendo que, naquele momento, estaria para sair do Wolverhampton e que existia a possibilidade de entrar nesta luta pelo empréstimo. Este negócio foi feito em dia e meio, com muito mérito para o Gonçalo, que estava a caminho de outros clubes em campeonatos mais valorizados do que o nosso. A partir do momento em que soube da nossa vontade de o termos cá, pelo menos, até final da temporada, não pensou duas vezes e quis voltar a casa. É uma carta fora do baralho, porque o Gonçalo Guedes não tem uma posição específica, é uma mais-valia em variadas posições, como demonstrou em Arouca, é um jogador português, da casa, que tem imensa vontade de jogar no Benfica... Não pensámos duas vezes.
Milhões encaixados
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
O mercado baseava-se nisto, não se baseava no Enzo. Houve a entrada de dois jogadores, o Casper e o Andreas, sendo que pelo menos um dos jogadores que iríamos buscar estaria pago com estas saídas. Financeiramente, tentámos criar algum equilíbrio, não exagerando no que não era necessário, não prejudicando o clube e tornando o clube mais forte.
Saídas
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
Saíram Rodrigo Pinho, Tomás Tavares, Diogo Gonçalves, João Ferreira, Helton Leite, Conti, Brooks e Gil Dias, que não estavam a ter utilização que, tanto eles, como o clube, desejavam. Escolhemos este momento para fazer as saídas. Dou um destaque muito claro a Brooks. Chegou no último dia do mercado passado. Se se lembram, numa altura em que o Morato se magoou, que o António ainda não era o António, que João Víctor chegou aleijado e Lucas Veríssimo estava magoado. Pode levantar alguma questão. Acabou por não ter utilizado, jogou poucos minutos e foi cedido. Quando o fomos buscar, foi porque entraríamos na Liga dos Campeões apenas com Otamendi e António Silva, que ainda não estava no patamar que demonstrou. Não podíamos entrar para a fase de grupos da Liga dos Campeões apenas com dois centrais, sendo um deles um miúdo de 18 anos. Foi uma decisão que tomámos assim que o Morato se aleijou. Conseguimos colmatar essa ausência com a entrada do Brooks. Estou muito grato à disponibilidade total que demonstrou ao longo deste tempo. Não teve a utilização com que contava porque o António agarrou o lugar. Passados estes meses, acabámos por ter seis centrais à disposição, e trabalhar com seis centrais de qualidade elevada não seria oportuno para nenhum treinador do mundo nem jogador, daí a saída de Brooks. Os restantes, eram jogadores que estavam a ter pouca utilidade e foram, uns substituídos, e outros que ultrapassavam o número desejável para ter harmonia no plantel. O Helton Leite era o segundo guarda-redes e tinha uma vontade grande de jogar. Entendemos que estava numa altura em que podia fazê-lo, acreditando nos jogadores que tínhamos à disposição, incluíndo o Samuel e o André, dois miúdos dos nossos, que nos oferecem total confiança.
Casa arrumada
Carlos Pereira Fernandes | há 1 mês
A ideia foi continuar o projeto que iniciámos este ano, reduzindo o número de ativos que tínhamos nos últimos anos, emprestados, que estavam fora do clube... Começámos esta época com 65 ativos. Considerámos sempre que era um número completamente exagerado. O projeto passa por reduzir esse número. Hoje, ficámos com 37 ativos. Há uma redução de 28 jogadores desde o princípio do ano, segundo as linhas do projeto que traçámos, com menos quantidade e mais qualidade. No mesmo caminho, importava reduzir o número de jogadores do plantel. Começámos com 30 jogadores e sempre disse que o ideal seria entre 24 e 27. Não queria mais do que este número, e foi assim que fizemos este caminho, desde julho até ao fecho do mercado de janeiro. Conseguimos, em duas janelas de mercado, fazer o que tínhamos ponderado fazer em três ou quatro janelas. É um trabalho extraordinário, que nos permite ter menos jogadores e mais qualidade.
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