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Ex-jogador recorda conversa com Ronaldo: "Era uma bomba relógio..."

Dwight Yorke conversou com o internacional português antes deste conceder a polémica entrevista a Piers Morgan.

Ex-jogador recorda conversa com Ronaldo: "Era uma bomba relógio..."
Notícias ao Minuto

09:45 - 07/01/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Dwight Yorke

Dwight Yorke, figura histórica do Manchester United, concedeu na sexta-feira uma extensa entrevista ao jornal australiano The National, na qual revelou que teve uma longa conversa com Cristiano Ronaldo, agora jogador do Al Nassr, semanas antes da polémica entrevista do português a Piers Morgan.

O agora treinador do Macarthur FC, da Austrália, disse que a entrevista de Ronaldo não o surpreendeu, isto porque, de acordo com o tobaguenho, CR7 estava desiludido com o que lhe estava a acontecer nos últimos tempos.

"Não costumo comentar sobre o Manchester United porque ainda sou um embaixador global e tenho uma relação fantástica com o clube. Mas o que Cristiano fez, para mim, não é me surpreendeu", começou por dizer.

"Tive uma conversa com ele antes de vir para a Austrália, quando fui fazer uma observação de 10 dias no Manchester United e tive acesso aos bastidores. Tive a sorte de Ronaldo me ter dado 30 minutos do seu tempo e conversámos em profundidade. Eu sabia que estava ali uma pessoa que não estava contente com o que quer que se passasse no clube. Ele expressou isso de uma forma muito aberta e honesta para comigo. Ele estava claramente descontente", prosseguiu Dwight Yorke, falando mesmo de uma bomba prestes a explodir.

"Ele sentiu que o clube não estava a progredir como ele queria e exigiu certas coisas ao novo treinador. Senti que, se isso não acontecesse, então haveria algo que acabaria por acontecer. Por isso, quando tudo isso saiu, eu sabia que já era uma bomba relógio pronta a explodir", acrescentou o ex-jogador, que deixou ainda umas palavras em defesa do internacional luso.

"Sei que havia alguém que é apaixonado e ama realmente o Manchester United e que queria levar o clube de volta ao topo. E penso que, com Harry Maguire a não estar completamente integrado, senti que Ronaldo não achava que essa fosse a decisão certa, que ele sentia que devia ser o líder. Sendo o melhor marcador, ele sentiu que não tinha tido respeito suficiente, porque sem ele no ano passado, o United não teria estado nem perto de onde ficou", vincou Dwight York, antes de acrescentar:

"Acho que ele sente que não recebeu crédito suficiente, que há muitas críticas a vir na sua direção; a maneira como ele abordou as coisas com a entrevista de Piers Morgan e falou abertamente sobre isso. Chegou ao ponto em que estava farto. Ele viu que o clube não estava a ir na direção que ele queria. Ele queria liderar e não teve essa oportunidade, então simplesmente explodiu."

Leia Também: Pepa conheceu Cristiano Ronaldo e desvenda o que mais o surpreendeu

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