Neymar reagiu, esta quinta-feira, à morte de Pelé através uma sentida mensagem nas redes sociais. O craque brasileiro classificou o compatriota como um dos melhores e apontou aquilo que mudou no futebol por sua culpa.
Antes de Pelé, "10" era apenas um número. Li essa frase em algum lugar, em algum momento da minha vida. Mas essa frase, linda, está incompleta. Eu diria que antes de Pelé, o futebol era apenas um desporto . Pelé mudou tudo. Transformou o futebol em arte, em entretenimento.
Deu voz aos pobres, aos negros e principalmente: Deu visibilidade ao Brasil. O futebol e o Brasil elevaram seu status graças ao Rei! Ele se foi, mas a sua magia permanecerá. Pelé é ETERNO!!", escreveu Neymar.
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Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro, no Hospital Albert Einstein, para tratamento de quimioterapia para tumor de cólon e tratamento de infeção respiratória.
De acordo com o portal brasileiro G1, a partir do dia 22 de dezembro, com o estado de saúde de Pelé a piorar, os seus familiares, o Santos e câmara municipal de Santos começaram a iniciar os preparativos para o funeral.
A cerimónia na Vila Belmiro, que ainda não tem data, será aberta ao público e, segundo a imprensa local, as pessoas que se queiram despedir do 'rei' terão a oportunidade de se aproximarem do local onde estará o maior ícone do futebol brasileiro.
De acordo com informações recolhidas pelo mesmo portal, o ainda Presidente brasileiro e o futuro, Jair Bolsonaro e Lula da Silva, respetivamente, marcarão presença nas cerimónias, sem contar com as centenas de atletas e personalidades brasileiras.
Para além da cerimónia na Vila Belmiro, o corpo de Pelé também deverá seguir em cortejo pelas ruas de Santos. O cortejo deverá seguir, logo após sair do estádio até a porta de casa de onde vivia a mãe de Pelé.
Pelé, o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, assinou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira, tendo vestido as camisolas de Santos e New York Cosmos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998.