Ignacio Alonso, presidente da Federação Uruguaia de Futebol, esclareceu na segunda-feira que José María Giménez pediu desculpa ao dirigente da FIFA que agrediu nos protestos no final da partida com o Gana.
"Ligou-lhe para pedir desculpa, não teve nenhuma intenção de agredir ou magoar. A reação não é correta, vi várias filmagens. Ele estava à à procura da posição do seu colega e procurou abrir caminho e golpeou-o. Quando começaram a surgir imagens enviámos para os advogados para começar a analisar a situação. Estamos tranquilos, temos suporte jurídico", afirmou o dirigente uruguaio, em declarações à estação televisiva uruguaia Teledoce.
"Giménez disse-lhe que lhe pedia desculpa, que não queria afetá-lo. Fê-lo através de um telemóvel de um oficial da FIFA. Isso marca o seu arrependimento e o nível moral do jogador", acrescentou.
Recorde-se que após o triunfo do Uruguai sobre o Gana, Giménez foi filmado a insultar a equipa de arbitragem liderada por Daniel Siebert, com uma mensagem insultuosa dirigida ao operador de câmara que o seguia.
De referir que a FIFA abriu um processo à Federação Uruguaia de Futebol aos futebolistas José Maria Giménez, Cavani, Muslera e Godín, por infrações no âmbito do jogo com o Gana, no Mundial2022.
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