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"Não sou africano, gay ou deficiente, mas sei o que é ser discriminado"

Presidente da FIFA diz ter sido "vítima de bullying" na infância, "porque era ruivo e tinha sardas".

"Não sou africano, gay ou deficiente, mas sei o que é ser discriminado"
Notícias ao Minuto

09:51 - 19/11/22 por Notícias ao Minuto

Desporto Gianni Infantino

Em vésperas do arranque do Campeonato do Mundo, Gianni Infantino concedeu, este sábado, uma extensa conferência de imprensa, na qual lamentou as críticas que têm vindo a ser dirigidas ao Qatar, o anfitrião da competição.

O presidente da FIFA começou o discurso dizendo sentir-se "qatari", "árabe", "africano", "homossexual", "deficiente" e até "trabalhador migrante" para garantir que se sente solidário com aquelas que têm vindo a ser apontadas como vítimas da prova.

"É claro que não sou qatari, que não sou árabe, que não sou africano, que não sou homossexual e que não sou deficiente. Mas sinto como se fosse, porque sei o que é ser discriminado", começou por dizer, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.

"Enquanto criança, fui vítima de bullying, porque era ruivo e tinha sardas, além de que era italiano, por isso, imaginem. Então, o que se faz? Tentamos reagir e fazer amigos. Não começamos a acusar, a lutar e a insultar, começamos a reagir", acrescentou.

"Se precisarem de criticar alguém, não coloquem pressão sobre os jogadores ou os treinadores. Se quiserem criticar, podem crucificar-me. Estou aqui para isso. Não critiquem ninguém. Não critiquem o Qatar. Deixem as pessoas desfrutar deste Mundial", completou.

Leia Também: FIFA arrasa críticos do Mundial e aconselha Europa a aprender com o Qatar

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