A partida da última jornada da II Liga entre Torreense e Mafra saiu cara para as duas equipas, mas com o lado insólito da história a cair para os homens de Torres Vedras. Segundo o último relatório de disciplina do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, publicado na quinta-feira, umas das multas do jogo foi aplicada... por falta de água quente.

Segundo o documento, o Torreense não cumpriu uma das suas obrigações, impostas pelo Regulamento das Infraestruturas e Condições Técnicas e de Segurança dos Estádios. Por conta de "um problema na caldeira que não foi possível resolver atempadamente", as três equipas, incluindo a de arbitragem, tiveram de tomar banho de água fria. Mesmo com o gás a subir de preço, a multa saiu ainda mais cara, nos 357 euros.

Entretanto, uma fonte do Torreense explicou ao Desporto ao Minuto que tudo não passou de uma falha no sistema de aquecimento da águia que é usada nos balneários. O problema foi detetado e resolvido prontamente, ainda que tenha sido razão de sanção pelo Conselho de Disciplina.

O Torreense teve de pagar mais 215 euros de multa por conta do comportamento dos adeptos, que entoaram cânticos ofensivos contra o Mafra. O talão com a conta mais cara saiu mesmo aos mafrenses, ficando Loide Augusto condenado a pagar 1.785 euros de multa por ter exibido, na hora da comemoração do golo, uma camisola interior com a expressão... 'Deus é grande'.

[Notícia atualizada às 19h39]

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