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Atenção, Schmidt: Ainda é cedo para cantar... "Meu querido mês de agosto"

O calendário do Benfica vai apertar no presente mês e a ida ao Bessa na última semana aparece como um 'presente envenenado'.

Atenção, Schmidt: Ainda é cedo para cantar... "Meu querido mês de agosto"
Notícias ao Minuto

08:00 - 11/08/22 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

Roger Schmidt começou os jogos oficiais, ao menos ritmo em que trabalhou a pré-época, sabendo apenas conjugar o verbo vencer.

Já lá vão três jogos oficiais – dois contra o Midtjylland e um frente ao Arouca – e o triunfo sorriu sempre aos encarnados. E se, à partida, a tarefa até parece acessível (vencer os primeiros três encontros na chegada à Luz), a verdade é que apenas outros 10 treinadores conseguiram replicar o feito de Schmidt, numa galeria onde moram nomes como Bruno Lage, Camacho, Eriksson, Bella Guttmann ou Cosme Damião.

O técnico alemão vem jogando quase sempre com o mesmo 'baralho' e apenas na última 'rodada' foi forçado, devido à lesão de Neres, a mudar a 'carta' do brasileiro pela de Chiquinho. De resto, Schmidt mantém-se agarrado à premissa que em 'equipa que ganha não se mexe'.

Águia já voa, mas ainda sem obstáculos de maior craveira

A procissão ainda vai no adro e apesar do bom arranque, parece demasiado pronto para embandeirar em arco seja o que for. Se o campeonato ainda vai a caminho da ‘segunda etapa’, já a fase de grupos da Liga dos Campeões está à distância de um playoff.

Uma fase da competição onde o Benfica encontra um Dínamo que, apesar das circunstâncias em que se encontra a sua terra Natal, tem-se mostrado rochoso e com uma muralha quase intransponível. Para trás ficaram o Fenerbahçe, de Jorge Jesus, e o Sturm Graz. A formação de Kyiv foi forçada a dois prolongamentos, mas ultrapassou os 420 minutos com êxito e  sofrendo apenas dois golos neste período temporal.

As águias terão em seis dias a ida à Polónia, onde mora a casa emprestada do Dínamo de Kyiv, e a decisão da eliminatória na Luz, para saber se recebem ou não o cheque mais desejado. Na época transata, o Benfica, então orientado por Jesus, na fase de grupos, não desatou o nulo na capital ucraniana, para em Lisboa vencer por 2-0. E, no cômputo geral, claramente o histórico sorri de vermelho e branco: em seis partidas entre as duas equipas, as águias venceram quatro, empataram um e sofreram apenas uma derrota.

É preciso fazer 'xeque-mate' ao "meu querido mês de agosto"

O calendário do Benfica, no presente mês de agosto, não vai dar descanso. Entre o jogo do Casa Pia, para a 2.ª jornada da I Liga, a 13 de agosto, e o jogo da primeira mão contra o Dínamo, a 17 do mesmo mês, os encarnados terão quatro dias de descanso. No intervalo da eliminatória a distância aumenta para seis, para depois o cinto voltar a apertar. 

Entre a segunda mão do playoff e a ida ao Bessa vão quatro dias de distância, para logo depois, até à receção ao Paços de Ferreira, reduzir para três. E o Boavista aparece aqui como um 'inimigo infiltrado'. Recordar que há duas épocas, as águias chegavam à sexta jornada só com vitórias no campeonato, até que apareceu uma pantera e devorou os pupilos de Jorge Jesus por… 3-0! E depois disto seguiu-se nova derrota para a Liga, desta feita contra o Sp. Braga. Caso para dizer que, para já, Schmidt bem pode cantar !meu querido, mês de agosto", mas cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Leia Também: O onze do Benfica (com uma novidade) frente ao Midtjylland na Dinamarca

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