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Susto é uma coisa, 'Mehdi' é outra. As notas do FC Porto-Marítimo

Entrada 'turbulenta' não apoquentou o campeão nacional, que começou a defesa do título com uma goleada caseira à boleia do 'suspeito do costume'.

Susto é uma coisa, 'Mehdi' é outra. As notas do FC Porto-Marítimo
Notícias ao Minuto

08:00 - 07/08/22 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

O FC Porto deixou, este sábado, bem claro os motivos pelos quais enverga ao peito o escudo de campeão nacional, ao receber e golear o Marítimo, por 5-1, em partida enquadrada na jornada inaugural da nova temporada da I Liga.

Os azuis e brancos não entraram, ainda assim, bem no encontro, uma vez que encontraram um conjunto insular bem organizado atrás, mas também ousado na frente, que ficou à beira de 'gelar' o Dragão em duas ocasiões logo nos instantes iniciais.

Primeiro, Bruno Xadas 'sacou um coelho da cartolas', e, com um potente remate de longe, acertou em cheio na trave da baliza à guarda de Diogo Costa. Depois, Joel Tagueu intercetou um passe de Iván Marcano e atirou para uma bela defesa do guarda-redes.

Ocasiões que serviram para 'acordar' os homens de Sérgio Conceição. Aos 13 minutos, um erro defensivo do emblema orientado por Vasco Seabra culminou no golo de Mehdi Taremi, que ajudou a equipa, de uma vez por todas, a serenar os ânimos.

O internacional iraniano voltou a marcar ainda antes do apito para o intervalo, juntamente com Evanilson. Já no segundo tempo, o ritmo baixou consideravelmente, mas ainda houve tempo para Iván Marcano e Toni Martínez 'darem um ar de sua graça', ao marcarem, de cabeça, assim como para Cláudio Winck fazer o 'tento de honra'.

O FC Porto soma, desta maneira, os três primeiros pontos da temporada, pelo que consegue 'colar-se' aos líderes Benfica, Estoril e Vizela na liderança do campeonato português. Já o Marítimo, encerra a ronda inaugural com a contagem a 'zeros'.

Figura

Desengane-se quem pensou que as recentes declarações de Mehdi Taremi sobre a disponibilidade para abandonar o FC Porto eram sinónimo de falta de compromisso. O internacional iraniano esteve, uma vez mais, ‘on fire’, e somou dois golos, à imagem do que sucedeu na Supertaça Cândido Oliveira, diante do Tondela.

Surpresa

Tantas vezes apontado como ‘patinho feio’ desta equipa do FC Porto, Zaidu Sanusi acabou por revelar-se fundamental para o triunfo azul e branco, com uma série de boas ações na ala esquerda, entre elas o ‘roubo’ de bola que deu origem ao golo que desfez o nulo. Já defensivamente, voltou a deixar a desejar.

Desilusão

Uma noite para esquecer para Cláudio Winck, que começou a ‘dar para o torto’ logo aos 13 minutos, quando perdeu a bola para Zaidu Sanusi, no lance de onde nasce o primeiro golo de Mehdi Taremi. Daí em diante, o lateral-direito não mais conseguiu recuperar e somou erros comprometedores atrás de erros comprometedores. Nem o golo a fechar lhe valeu a redenção.

Treinadores

Sérgio Conceição: O FC Porto passou por um ‘susto’ inicial, mas conseguiu recompor-se, com recurso a duas ‘armas’: a pressão alta, que originou grande parte das ocasiões de golo, e a visão de jogo de Matheus Uribe, que, com passes longos, descobriu o caminho para ‘desmontar’ a defesa insular. A intranquilidade passou, com os golos, a sossego, e a vitória foi-se tornando cada vez mais inevitável.

Vasco Seabra: O Marítimo foi igual a si próprio, mesmo na ‘casa’ do campeão nacional em título, para o melhor… e para o pior. Foram as constantes e rápidas trocas de bola a partir de trás que permitiram um bom arranque, com duas claras oportunidades de golo. Mas foi, também, o desejo de envolver a defesa na fase de construção, diante de uma das equipas mais fortes da I Liga na pressão, que esteve na origem dos golos sofridos.

Árbitro

‘Autoritária’ será, porventura, a palavra que melhor define a exibição de Hélder Malheiro, no Dragão. Desde cedo que deixou bem claro que não ia admitir que o jogo lhe escapasse do controlo, exibindo diversos cartões amarelos e até um vermelho, a Diamantino Figueiredo, treinador-adjunto de Sérgio Conceição. Fica, no entanto, a sensação de que poderia ter exibido o segundo amarelo e respetivo vermelho a Joel Tagueu, aos 35 minutos, por intercetar com o braço um ‘chutão’ de Diogo Costa.

Leia Também: Polémica no Dragão: Joel Tagueu foi com a mão à bola, mas não foi expulso

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