Depois de se consolidar como um dos treinadores de maior sucesso do Palmeiras, graças à conquista de duas Taças Libertadores, uma Supertaça Sul-Americana, uma Taça do Brasil e um Campeonato Paulista, Abel Ferreira começa a comprovar, também, o estatuto de... vendedor de excelência.

A mais recente 'obra' realizada pelo treinador português (e respetiva equipa técnica, como o próprio sempre sublinhou) culminou na evolução e consecutiva venda de Gabriel Veron ao FC Porto, por uma verba na ordem dos dez milhões de euros.

Um negócio que entra diretamente para o top10 das maiores vendas do Verdão (mais concretamente, para a sexta posição, numa lista liderada por Gabriel Jesus, que partiu para o Manchester City, no verão de 2016, a troco de 32 milhões de euros).

Feitas as contas, entre esta venda e as de Matías Viña (para a AS Roma, por 13 milhões de euros, a segunda maior de sempre dos paulistas) e de Patrick de Paula (para o Botafogo, por seis milhões de euros), o clube já faturou perto de 30 milhões de euros desde a chegada do penafidelense.

Sporting de Braga e PAOK também agradeceram

Esta é, de resto, uma tendência que Abel Ferreira começou a desenhar logo na primeira experiência enquanto técnico de uma equipa primodivisionária, quando, em 2016, assumiu o comando do Sporting de Braga, onde se manteve até 2019.

Entre João Queirós, Pedro Neto, Rui Fonte, Xeka, Rodrigo Battaglia, Bruno Jordão, Pedro Santos, Tomás Martínez, Danilo Barbosa, Nikola Vukcevic e Dyego Souza, os arsenalistas encaixaram uma verba na ordem dos 65 milhões de euros em apenas três anos.

Seguiu-se a 'aventura' na Grécia, onde, sob as suas ordens, o PAOK realizou um encaixe financeiro de 31,5 milhões de euros em dois anos com as saídas de Christos Tzolis, Dimitrios Giannoulis, Karol Swiderski, Dimitrios Limnios, Chuba Apkom e Dimitris Pelkas.

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