A seleção nacional recebe, nesta quinta-feira, a República Checa, em jogo da terceira jornada do Grupo A2 da Liga das Nações, uma partida de carácter especial para o selecionador Fernando Santos. É que o técnico, de 67 anos, cumpre no Estádio de Alvalade o centésimo jogo pela equipa das quinas.
Lusos e checos dividem a liderança do grupo e a partida não promete ser fácil, frente a uma equipa que tem surpreendido no Grupo A2 da Liga das Nações, depois do triunfo ante a Suíça (2-1) e do empate com a Espanha (2-2).
É esperado que Fernando Santos volte a fazer mudanças, dado o curto espaço de tempo que existem entre os quatro jogos desta fase de grupos da Liga das Nações. Jogadores como João Cancelo, Pepe, Danilo e Bruno Fernandes e Otávio podem ter algum descanso contra os checos.
Por outro lado, a República Checa está privada daquele que é, provavelmente, o seu melhor jogador atualmente, o avançado Patrik Schick, que se encontra lesionado.
No histórico de confrontos entre as duas equipas, Portugal tem um registo mais positivo. Nos três jogos que estas duas equipas realizaram, os lusos somaram duas vitórias, no Euro2008 e no Euro2012, e um desaire, no Euro1996, decidido pelo famoso 'chapéu' de Karel Poborsky a Vítor Baía.
O jogo entre Portugal e a República Checa está agendado para esta quinta-feira, pelas 19h45, e será dirigido pelo esloveno Matej Jug.
Treinadores em discurso direto:
Fernando Santos:
Antídotos para combater rivais que defendem com cinco defesas, como é a República Checa: Eles jogam em 5x4x1 e em transição ofensiva em 3x4x3. Falamos de uma equipa compacta, que joga em 25 metros e que, sempre junta, tento compilar o jogo ali a meio-campo. Teremos de ter a paciência, não para estar parado, mas para encontrar os espaços certos. Falamos de uma equipa forte nas transições e no ataque rápido. Troca a bola atrás, mas procura sempre a profundidade. Está rotinada neste tipo de jogo, agora também não vamos mudar a nossa maneira de ser.
Jogo 100 em frente a seleção: O primeiro jogo da seleção foi o mais marcante. Não haveria 100 jogos, se não me tivesse estreado na seleção. Eu que tenho memória de elefante, é dos poucos jogos que me lembro da história do mesmo.
Espaços mais reduzidos: É um adversário distinto e que nos vai colocar problemas distintos. A Suíça e a Espanha gostam de ter posse, esta equipa é muito equilibrada e poucas vezes se desequilibra. Falamos de um rival que dá poucos espaços e temos de estar muito atentos.
Jaroslav Silhavy:
Primeiro lugar do grupo: Não esperava lutar pelo primeiro lugar, é agradável. Amanhã [quinta-feira], temos de estar concentrados desde o primeiro minuto, porque vai ser um adversário difícil. Acredito que vamos apresentar um desempenho igual ao dos dois jogos anteriores para sairmos felizes.
Transições: [Portugal] vai pressionar a nossa defensiva e vamos ter de defender, mas queremos ter situações de ataque. Mostrámos contra a Espanha que conseguimos fazer e podemos ser perigosos.
Jogar em equipa: Espera-nos um grande trabalho e temos de jogar como equipa. Caso contrário, não teremos chances de ganhar. Eles têm jogadores que conseguem passar por três adversários e vamos tentar dificultar a tarefa deles.
Últimos resultados:
Portugal: D-V-V-E-V
República Checa: V-D-E-V-E
Últimos onzes:
Portugal: Rui Patrício; João Cancelo, Pepe, Danilo e Nuno Mendes; Bruno Fernandes, Rúben Neves e William Carvalho; Otávio, Cristiano Ronaldo e Diogo Jota.
República Checa: Vaclik; Brabec, Zima, Mateju; Coufal, Sadilek, Soucek, Zeleny; Lingr, Kuchta e Pesek.
Ausências:
Portugal: Nada a registar.
República Checa: Patrik Schick.
