Domingos Soares de Oliveira, Co-CEO da SAD do Benfica, garantiu esta segunda-feira que o clube da Luz não está obrigado a vender Darwin Núñez no mercado de verão, isto numa altura em que o uruguaio está a ser associado a uma saída para um grande clube europeu.
"Evidentemente que a realização deste empréstimo obrigacionista permite-nos ter uma postura mais confortável no mercado. Os jogadores que vamos vender não vale a pena estar a discuti-lo. O valor se vai ser A ou B também não porque nós não sabemos as ofertas que vamos chegar ao Benfica. Não vale a pena discutir que jogadores vamos vender, mas não nos sentimos obrigados a ter de vender o atleta A ou o atleta B", começou por dizer o dirigente dos encarnados, à margem da cerimónia na Euronext, em Lisboa, que encerrou o empréstimo obrigacionista do clube da Luz, que chegou aos 60 milhões de euros.
"É verdade, e nunca o escondi, todos os clubes e SAD portugueses são clubes que precisam de vender passes de jogadores para apostar no desenvolvimento. Os resultados, no nosso caso, são bons. Conseguimos gerar uma situação económica positiva ao longo dos últimos 10 anos. Tivemos um ano de prejuízo no ano passado por razões que são conhecidas e têm muito a ver com o fecho dos estádios e retração da atividade", acrescentou.
"Os indicadores são agora muito positivos na captação de receitas. Isto dá-nos mais conforto de não sermos obrigados a aceitar uma oferta que possamos considerar, seja ela qual for, seja pelo justo valor", finalizou.
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