O Benfica deixou críticas, nesta quarta-feira, ao Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e à APAF. O emblema da Luz não gostou do processo aberto depois da queixa do órgão protetor dos árbitros, ao qual aponta melhorias a fazer.
"O corporativismo bacoco é uma das caraterísticas proeminentes desta associação, a qual parece mais preocupada na defesa dos árbitros só porque sim, ao invés de envidar esforços na defesa do setor como um todo, lutando, por exemplo, pela promoção da transparência na arbitragem, em particular nas comunicações entre árbitros e VAR, e de uma auditoria externa ao VAR nos lances de fora de jogo para que, de uma vez por todas, se credibilize a utilização desta ferramenta, dois dos aspetos indicados pelo Benfica como fundamentais para a melhoria do futebol português", começou por escrever o clube encarnado na habitual newsletter.
O Benfica questiona ainda o processo disciplinar aplicado a Rui Pedro Braz, diretor-geral. O emblema da Luz vai mais longe e fala em 'sanha persecutória' descabida.
"O que fez Rui Pedro Braz? De forma urbana e respeitadora, além de reconhecer que se excedeu no banco de suplentes, pediu respeito pelo Benfica e mencionou duas decisões de arbitragem polémicas que todos os analistas asseveraram terem sido mal ajuizadas em prejuízo do Benfica. A abertura do processo nestas circunstâncias diz muito sobre a forma como o Benfica tem sido tratado. Esta sanha persecutória é totalmente descabida e incompreensível. É, ironicamente, mais uma evidente falta de respeito para com uma instituição que merece e tem de ser respeitada", conclui o texto publicado.
Leia Também: Luís Godinho vai arbitrar o Clássico entre Benfica e FC Porto