Luís Castro partiu na parte deste sábado para o Brasil, onde nas próximas horas deverá ser apresentado como novo treinador do Botafogo, aumentando o leque de treinadores portugueses a atuar no futebol brasileiro.
Em declarações aos jornalistas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, antes de embarcar rumo a solo brasileiro, o treinador português falou sobre as expectativas que tem para este projeto no Botafogo e de como o norte-americano John Textor, o dono do clube canarinho, o convenceu a rumar à equipa do Rio de Janeiro.
"O Botafogo é um histórico e um clube gigante no Brasil. Atravessou, como várias vezes acontece nas nossas vidas, alguns vazios. Não foi por falta de trabalho nem de dedicação, mas por falta de títulos. Queremos caminhar numa estrada em que, mais à frente, possamos discuti-los. Não será fácil. Não é um gigante adormecido porque a torcida sempre se fez ouvir, mas algumas vezes as instituições não conseguem estar à altura. Temos de ver o que falhou nos últimos anos para corrigir", começou por dizer Luís Castro, citado pelo jornal O Jogo.
"John Textor ligou-me e falámos do que podia ser o Botafogo e da dimensão atual do clube. É impossível esquivarmo-nos a um passado com Garrincha, Nilton Santos e do clube que deu mais jogadores à seleção brasileira. O projeto do John Textor, que nos dá tempo, chamou-me a atenção. Aceitei e vou muito entusiasmado e determinado", acrescentou.
Questionado sobre os outros treinadores portugueses que estão a treinar no futebol brasileiro, Luís Castro rejeitou comparações.
"Não quero nunca na minha vida rotular treinadores por nacionalidades e diferenças. Não distingo portugueses de brasileiros", finalizou.
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