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Comité Olímpico Internacional defende decisão de banir russos

O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) defendeu hoje que os atletas da Rússia devem ser banidos do desporto, como consequência da invasão daquele país à Ucrânia, e deixou claro que a sua posição é no lado da paz.

Ucrânia: Comité Olímpico Internacional defende decisão de banir russos

© Lusa

Lusa
02/03/2022 21:07 ‧ 02/03/2022 por Lusa

Desporto

Ucrânia/Rússia

"Não há dúvidas sobre a nossa posição nesta guerra: estamos do lado da paz. É responsabilidade do governo russo [a decisão de banir atletas russos do desporto mundial]", reiterou, em declarações à imprensa, Thomas Bach, que na segunda-feira já tinha apelado às federações desportivas a exclusão dos atletas russos e bielorrussos, após a invasão à Ucrânia.

Para o líder do organismo, esta tomada de posição é "a consequência da violação da trégua olímpica e da carta olímpica" por parte da Rússia, considerando ainda que "uma competição justa não poderá ocorrer se os atletas russos participarem livremente [em provas], enquanto colegas ucranianos são atacados".

"Teríamos de lidar com uma situação em que, por um lado, haveria atletas e oficiais ucranianos em busca de um abrigo no metro de Kiev para escapar dos bombardeamentos e, por outro lado, atletas russos a participar nas competições em que [ucranianos] gostariam de participar, ou até mesmo ocupar esse lugar", argumentou.

Por fim, Thomas Bach deixou elogios aos atletas russos que se manifestaram a favor da paz, apesar dos riscos.

"É um risco agora, aparentemente, para cada russo falar em paz. Não se pode interpretar o silêncio como se fosse concordar com a guerra. Talvez seja exatamente o oposto", concluiu.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

 

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