Nuno Santos continua a ser um dos grandes trunfos de Rúben Amorim. Se o tridente ofensivo parece quase indestrutível, com os nomes de Paulinho, Sarabia e Pedro Gonçalves, já a ala esquerda do meio-campo tornou-se uma 'via verde' para o avançado de 26 anos.
O futebolista luso transformou esta posição no seu habitat natural, suplantando a concorrência de Matheus Reis e Rúben Vinagre. À partida, quer um, quer outro, assumiam-se como os senhores naturais do lugar, porém, o recuo, várias vezes, de Reis, para o eixo canhoto da defesa, e as sucessivas lesões do lateral do Wolves conduziram a uma janela de esperança para Nuno Santos.
O ex-Rio Ave leva já, na presente época, oito golos e cinco assistências em 34 encontros, e está quase a superar o máximo de jogos disputados numa só temporada como sénior. O recorde remonta a 2019/20, com 38 partidas, e logo de seguida a época transata com 37 jogos.
Números que prometem empurrar Nuno Santos para a temporada com mais jogos nas pernas e, concomitantemente, para a mais concretizadora, já que, apontando apenas mais um tento, suplantaria já todos os registos que, anteriormente, averbou desde a saída das camadas jovens.
Uma evolução crescente da 'locomotiva canhota' dos leões e que se reflete no seu valor de mercado. Chegou ao Rio Ave, procedente do Vitória FC, a valer 900 mil euros, segundos dados do portal Transfermarkt, para sair de Vila do Conde a valer quatro milhões de euros, no verão de 2020. Em ano e meio, o valor de mercado de Nuno Santos quase duplicou e já se cifra nos sete milhões.
Recorde-se que o jogador, oriundo de Castêlo da Maia, tem contrato com o campeão nacional até julho de 2025 e uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
Leia Também: "Falta de interesse de Amorim em Slimani? Poderá ter sido bluff"