Os advogados do ministro da Imigração, Alex Hawke, concordaram, em não deportar Novak Djokovic da Austrália até que os processos judiciais sejam concluídos, ou o caso seja transferido para outro tribunal, segundo avança o diário L'Équipe.
O visto do número 1 da hierarquia mundial foi cancelado pela segunda vez e a sua participação no Open da Austrália, que começa na segunda-feira, está mais comprometida do que nunca.
O jogador sérvio não foi ainda detido, segundo confirmou o advogado do tenista, numa audiência de emergência. Nick Wood lembrou que “o tempo era precioso” para o seu cliente.
Stephen Lloyd, advogado do ministro da Imigração, assegurou que Djokovic não seria detido nesta sexta-feira à noite antes de uma reunião com funcionários da imigração na manhã de sábado.
Alex Hawke baseou a decisão de cancelar o visto de Djokovic no facto de que a sua presença na Austrália alimentaria o sentimento anti-vacinas. Nick Wood disse que o ministro escolheu "expulsar um homem de boa reputação" da Austrália e "colocar a sua carreira em risco" por causa dos comentários que Djokovic fez em 2020.
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