Jorge Jesus lançou nesta quinta-feira em conferência de imprensa o jogo frente ao Paços de Ferreira, referente à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Análise: "É um jogo de Taça, e vocês sabem que nesses jogos tudo pode acontecer. Há equipas que no campeonato português podem atingir um troféu, é um sonho de quem está envolvido neste tipo de competições. O Paços tem o direito de pensar que vai conseguir criar dificuldades ao Benfica, e o Benfica também. Preparámo-nos para fazermos um jogo bom como fizemos frente ao Sp. Braga. O Paços é uma equipa bem organizada, tem jogadores internacionais como o Eustáquio. Tenho conhecimento profundo sobre o Paços e o Jorge Simão também tem conhecimento de nós".

Jogo 400 no Benfica: "O jogo 400 é sinal dos anos que aqui estou e espero ter muitos mais. É um sentido de orgulho meu, estar tantos anos num clube top a nível nacional e europeu, e trabalhar sempre com a mesma paixão e interesse".

Almoço com Rui Costa: "O almoço com o presidente enquadra-se no tipo de almoços que já tivemos neste ano, e até jantar. A data deu para pensarem que foi dentro de um contexto. Se o presidente queria falar comigo em relação ao Benfica não seria feito num restaurante. Estamos aqui todos os dias em contexto de trabalho e por isso não o faríamos num restaurante. O almoço enquadra-se na amizade que temos".

Taça antes de Liga dos Campeões: "A calendarização traz sempre complicações. Se quiseres estar nas competições sempre para ganhar, sabes que isso traz-te dificuldades e tens de tomar decisões para dois jogos. Qual é o mais importante? Não sei. Para mim o jogo da Taça e o jogo da Champions têm a mesma importância. A Taça é especial no nosso futebol. O objetivo na Liga dos Campeões está atingido, estamos a discutir uma fase de grupos com o Barcelona e por isso, enquanto treinador do Benfica, estou orgulhoso".

Vaga na defesa: "O jogo do Sp. Braga foi perfeito, menos no episódio do Veríssimo. Foi o melhor jogo até agora, porque correu tudo bem. Não foi pelos seis golos, mas porque fizemos tudo o que tínhamos de fazer. A saída do Veríssimo é importante porque ele é importante para a nossa maneira de jogar, é o jogador de seleção brasileiro. Até ao mercado vou trabalhar em cima do Ferro, do Tomás Araújo, do Otamendi, do Vertonghen. Em janeiro logo se vê".

Lesionados: "Estão o Veríssimo, o Rodrigo Pinho e o Diogo Gonçalves. Os restantes estão recuperados para amanhã, sem contar com os que chegaram das seleções e que ainda não vi. Amanhã ainda temos um treino, vamos ver. Mas os outros estão todos disponíveis".

Foto com adepto do Flamengo: "Qualquer dia não posso sair de casa, mas a isso já estou habituado. Não conhecia a pessoa com quem estive no restaurante. Tirei mais de 100 fotografias nesse dia. Não sabia se era dirigente ou não, descobri depois que é ator lá no Brasil. Acho que isto já é desviar do Paços de Ferreira".

Regresso ao 4-4-2: "É uma hipótese. os dois jogadores (Otamendi e Vertonghen) têm sido titularíssimos. Com o Veríssimo de fora, é normal que joguemos noutro sistema. Trabalhámos isso durante a semana".

Apostar no Paços ou no Barcelona: "Primeiro penso no primeiro jogo, porque este é um objetivo. O jogo da Liga dos Campeões é para passar, conquistar o título é apenas sonho. É completamente diferente. Onde vou apostar as fichas todas vai ser no jogo de amanhã".

Gonçalo Ramos sem golos: "O problema dos golos não é só do Gonçalo, é dos avançados. Vivem de golos e quando não marcam sentem desconforto. Estamos cá para os confortar. O Gonçalo joga num grande clube, no qual os colegas são internacionais nos seus países. Agora teve a oportunidade de fazer quatro golos e isso deu-lhe alguma confiança para concretizar".

Avançados titulares: "Eu tive comigo a trabalhar o Seferovic e o Darwin durante duas semanas, por isso a prioridade serão eles".

[Notícia atualizada às 14h26]