Nuno Espírito Santo está no centro da polémica, em Inglaterra, depois de, na véspera do dérbi com o Arsenal, ter admitido que tem vindo a ignorar as diretrizes impostas pela Federação (FA) relativamente ao combate à demência junto dos jogadores.
O organismo estabeleceu que os clubes deveriam impedir os atletas de realizar mais de dez cabeceamentos de "força significativa" durante os treinos, mas o treinador do Tottenham diz não estar a controlar esse aspeto.
"É por isso que temos treinos sem que ninguém nos veja. Estou preocupado com a situação da demência e com aquilo que os cabeceamentos podem provocar. É uma grande preocupação para nós, mas faz parte do jogo", afirmou, citado pelo jornal britânico The Guardian.
"Sinceramente, não vos vou mentir. Eu não conto quantas vezes os nossos jogadores cabeceiam a bola. Talvez me meta em apuros por causa disto, mas o futebol é feito de saltos e cabeceamentos. Faz parte do jogo", completou o treinador português.
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