Poucas horas depois de se transferir do Barcelona para o Besiktas, Miralem Pjanic, atualmente ao serviço da seleção, a Bósnia, explicou a sua ida para a Turquia, numa entrevista ao diário Marca.
“Estou muito feliz e motivado. Acabo de chegar a Sarajevo depois da minha apresentação com o Besiktas. Correu tudo bem. Não podia aceitar uma situação como a que passei no ano passado. Ficou muito claro para mim que não queria isso , porque sou jogador de futebol. Jogar muito é o que me deixa feliz. E estou motivado para começar esta nova missão", começou por dizer o bósnio, deixando duras críticas ao trabalho desempenhado por Ronald Koeman na cidade condal.
"Ele, o treinador, é o mais grave de tudo. Koeman mostrava uma enorme falta de respeito pelo grupo. Quem não jogava depois dos jogos fazia um treino bastante forte, enquanto os titulares recuperavam para o jogo seguinte. Para quem não jogava, e o grave era isso, é que o treinador nunca esteva lá para ver a atitude dos jogadores de futebol que não jogavam. Foi a primeira vez que vi tal coisa. Como um jogador pode motivar-se ou dizer eu 'estou aqui'? Como posso mudar as coisas se ele não vê como eu treino ou que atitude tenho? Um jogador quando se sai mal no jogo, vai ver o jogador daquela posição para ver como ele se comporta no dia seguinte. Isso é uma coisa, uma das mais feiras que já vi, para mim é uma falta de respeito muito grande. Estávamos a lutar, não era fácil para nós que não jogávamos e ele não esteve lá durante toda a temporada", explicou Pjanic.
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