O Sporting despede-se, este sábado, da pré-temporada, com a disputa do tradicional Troféu Cinco Violinos. Após o estágio no Algarve, o clube de Alvalade regressa a casa para defrontar o Olympique Lyon, naquele que será o 'ensaio geral' antes do arranque oficial de 2021/22.
Os campeões nacionais em título ainda não sofreram uma única derrota desde o regresso aos trabalhos (bateram Sporting B, Casa Pia, Estoril, Belenenses SAD, Angers e os sub-23 do Portimonense, e empataram com o Portimonense), mas há ainda muitas questões por esclarecer.
A baliza
Antonio Adán foi 'dono e senhor' da baliza verde e branca na passada temporada, tendo-se revelado uma figura fulcral na caminhada para o título, até porque os leões terminaram a época com a melhor defesa da I Liga, tendo sofrido 20 golos em 34 jornadas.
No entanto, Luís Maximiano - que esteve com um pé fora de Alvalade, antes de as negociações com a Udinese caírem por terra - tem vindo a aproveitar a pré-época para mostrar a Rúben Amorim que está preparado para lutar pela titularidade.
O internacional sub-21 português foi utilizado em praticamente todos os testes até agora, e foi mesmo titular nos dois últimos realizados à porta aberta, contra Belenenses SAD e Angers. O jogo com o Olympique Lyon poderá ajudar a desfazer este 'mistério'.
A defesa
Se não restam grandes dúvidas quanto àqueles que serão os titulares da ala esquerda (Nuno Mendes) e da ala direita (Ricardo Esgaio, face à lesão de Pedro Porro) na partida diante do Sporting de Braga, para a Supertaça, o mesmo não se pode dizer no centro da defesa.
O capitão Sebastián Coates tem 'lugar cativo', pelo que resta, agora, saber quem ocupa as duas outras vagas. Na frente da corrida estão, neste momento, os três outros elementos de 2020/21: Luís Neto, Zouhair Feddal e Gonçalo Inácio.
Eduardo Quaresma está de partida para o Tondela, pelo que não entra nesta equação. Sobram, então, os adaptados Matheus Reis e Rodrigo Fernandes, que ainda vão a tempo de tentar convencer Rúben Amorim de que merecem mais espaço.
O meio-campo
É, neste setor, que reside a principal questão da equipa do Sporting. João Palhinha é indiscutível na posição mais recuada, mas ainda não sabe se, durante a temporada que se avizinha, fará dupla com Bruno Tabata, Daniel Bragança ou Matheus Nunes.
Os três jogadores foram testados na posição durante a pré-temporada, e a grande surpresa acabou por ser o ex-Portimonense, que foi quem mais garantias deu no lugar que, até há não muito tempo, era ocupado por João Mário, que partiu para o Benfica.
O próprio Pedro Gonçalves, melhor marcador da passada edição do campeonato português, também já se mostrou disponível para recuar no terreno, mas, desde que regressou de férias, voltou a ser aposta em posições mais adiantadas do terreno.
O ataque
Paulinho será, sem grande motivo de espanto, o eleito para ocupar o setor mais adiantado do terreno, após uma temporada em que respondeu às críticas com golos importantes, entre eles o da vitória sobre o Boavista, que valeu o título ao Sporting.
Pedro Gonçalves também se deverá manter na ala direita do ataque, deixando, assim, ao rubro a corrida pela ala esquerda, pela qual concorrem Nuno Santos, Tiago Tomás e Jovane Cabral, ele que foi um dos que melhor aproveitou a o período de preparação.
O luso-caboverdiano, que largou a camisola número 77 para agarrar a icónica 10, é o melhor marcador dos leões da pré-temporada, com sete golos marcados, e parece empenhado em conquistar, de uma vez por todas a titularidade.
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