Diogo Jota, em conferência de imprensa, perspetivou o duelo frente à Hungria, relativo ao primeiro confronto da seleção nacional no Euro'2020.
Uma competição que está, desde já, marcada pela situação de Eriksen, que caiu inanimado em campo nos instantes finais da partida entre a Dinamarca e a Finlândia.
O avançado do Liverpool confessou que a equipa das Quinas viveu com "enorme sobressalto" esta situação.
Situação do Eriksen: Vivemos essa situação com algum sobressalto. Eu não tive oportunidade de partilhar balneário com ele, apenas de jogar contra o Eriksen. É uma situação que nos toca a todos, mas obviamente ficámos felizes ao ouvir que ele já está a recuperar. E espero que a recuperação possa acontecer o mais rapidamente possível e sem grandes mazelas.
Veia goleadora de cabeça. Há um trabalho específico ao nível da impulsão? Não foi um trabalho específico, são situações que surgem, outras vezes nem tanto.
Vontade do grupo para enfrentar este jogo de estreia frente à Hungria? Com uma enorme vontade de entrar neste Europeu, mas ainda temos dois treinos para ultimar os derradeiros detalhes. A vontade está no auge e não podia estar mais elevada.
Um dos jogadores com menos minutos no grupo. Isso é algo positivo ou negativo? Podemos ver pelos dois prismas. Estive durante algum tempo, no decorrer da época, lesionado, mas também tive um bom número de jogos na reta final e acredito que estou preparado.
A ajuda aos jogadores dentro do terreno de jogo devia ser outra, depois do que vimos ontem? São situações imprevisíveis, afinal não sabemos o que está na base deste acontecimento. Agora de salientar todo o apoio e o auxílio que foi prontamente prestado ao Eriksen, e que foi muito positivo.
Gestão emocional numa temporada tão irregular: São cirscunstâncias de época, os jogadores querem estar sempre aptos, mas as lesões surgem. Isso já passou, e na parte final quis transformar cada jogo disputado numa rampa de lançamento para melhorar os meus índices físicos.
90 golos em 260 jogos. Qual é o segredo para ter estes números? O golo é uma coisa que me fascina e que procuro sempre em todos os jogos, e a única coisa que espero é que muitos mais venham.
Melhor frente de ataque de sempre da Seleção? Sempre não sei, porque é uma palavra muito forte, mas temos um enorme conjunto enorme de soluções e que podem dar garantias ao mister.
Ascensão meteórica. Há cinco anos jogava no Paços, agora está aqui. Imaginava-se naquela altura a ser titular no Liverpool e a estar no lote de convocados de Portugal? Não sabia se ia cá chegar, mas tinha esse sonho. Nessa altura lembro-me de dizer em algumas entrevistas que tinha o sonho de chegar à seleção nacional, e estou ansioso que chegue o jogo da Hungria.
Peso maior para esta competição pelo título que têm a defender: Não há um peso extra, mas um orgulho enorme.Acredito que é uma motivação extra para os nossos rivais querer derrotar o campeão europeu.