Depois de Colômbia e Argentina terem recusado receber a Copa América, Jair Bolsonaro abriu os braços à maior competição de seleções da América do Sul.
Uma decisão que chocou toda a comitiva canarinha, pelo facto da pandemia estar descontrolada em terras de Vera Cruz, com os números de infetados nos últimos dias a superarem os 80 mil casos diários e a barreira das duas mil vítimas mortais a cada 24 horas.
Porém, nem isto demoveu o presidente do Brasil de dizer 'sim' à Copa América. Por conseguinte, os jogadores decidiram entrar em blackout e não comparecer na conferência de imprensa, de antevisão ao duelo frente ao Equador.
"Temos uma opinião muito clara e já a transmitimos ao presidente (da Confederação Brasileira de Futebol). Depois, pedimos aos atletas para se focarem apenas no jogo contra o Equador. Na sequência, solicitaram uma conversa direta ao presidente. Foi uma conversa muito clara, direta. A partir daí, a posição dos atletas também ficou clara. Temos uma posição, mas não vamos falar sobre isso agora. Temos uma prioridade agora de jogar bem e ganhar o jogo contra o Equador. Entendemos que depois dessa Data Fifa as situações vão ficar claras", referiu o selecionador Tite.
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