Em dia de final da Liga dos Campeões, no estádio do Dragão, entre Manchester City e Chelsea, Philipp Lahm assina um extenso artigo de opinião no jornal britânico The Guardian, onde aponta Pep Guardiola, Arrigo Sacchi e José Mourinho como as grandes influências do estilo de jogo de ambas as equipas.
O antigo internacional alemão elogia o papel assumido pelo treinador português no panorama desportivo europeu, mas recorda: "A sua doutrine de catenaccio moderno tirou o espírito ofensivo do futebol".
"Com o 'underdog' FC Porto, ele triunfou na Taça UEFA, em 2003, e na Liga dos Campeões, no ano seguinte. Nas meias-finais e na final de 2004, o adversário não conseguiu marcar. Durante este período, toda a gente falava sobre como jogar contra a bola", começou por escrever.
"Mourinho minimiza o risco de sofrer golos. Graças a um alto nível de organização e força física, as equipas dele conquistaram feitos defensivos curiosos. Por exemplo, ele construiu uma barricada humana em volta da grande área com o Inter de Milão, na meia-final de 2010, contra o Barcelona", prosseguiu.
"As equipas dele ficam à espera que a bola se perca e aproveitam este momento de vulnerabilidade para atacar a baliza com poucas movimentações. Em 2010, na final contra o Inter de Milão, o nosso Bayern Munique foi derrotado", completou.
Leia Também: Nuno Tavares entre os quatro jogadores pedidos por Mourinho à AS Roma