Renato Sanches foi o jogador eleito para comparecer, este sábado, perante os jornalistas na Cidade do Futebol, em Oeiras, numa conferência de imprensa onde abordou o facto de se ter sagrado, recentemente, campeão francês ao serviço do Lille.
O internacional português assumiu que "é um grande feito vencer em três países", como já tinha feito em Portugal (pelo Benfica) e na Alemanha, pelo Bayern Munique, embora tenha reconhecido que não esperava tanto.
"Quando me mudei para o Lille, não foi para ser campeão, mas para ter mais minutos de jogo e jogar cada vez mais. Foi um projeto que me agradou, por isso é que fui. No primeiro ano fizemos uma boa época, mas acabou mais cedo por causa da Covid-19. No segundo, em que ganhámos... Nunca penso que vou perder, em cada jogo que faço penso que vou ganhar", afirmou.
"Claro que o adversário que tínhamos em França, o PSG, é um candidato declarado. Todos pensam que podem ser campeões. Mas este ano, em várias Ligas diferentes, muitas equipas que foram campeãs que não o eram, como em Portugal, Itália, Espanha ou França. Foi um feito muito bom para todos nós. Acreditámos, que é o que cada um tem que fazer quando faz o que gosta", acrescentou.
Renato Sanches não conta, no entanto, que isso lhe valha de algo na luta por um lugar na seleção: "É sempre bom ser campeão ao nível da imagem, se calhar podes ter outras oportunidades. Aqui na seleção, o mister confia em todos os jogadores, mesmo não sendo campeões. Desde que sejas útil para a equipa e dês o teu melhor... Posso ser útil no meu clube e aqui não. Todos pretendemos ser úteis aqui, porque são éticas de jogo diferentes, uma mentalidade diferente e um estilo de jogo diferente".
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