Joshua Kimmich assumiu, este domingo, estranheza para com o facto de seleções como a alemã (que o próprio representa), a norueguesa ou a holandesa apenas agora terem assumido uma posição de contestação à realização do Campeonato do Mundo de 2022 no Qatar.
O jogador do Bayern Munique destacou a importância de lutar pelo direito dos trabalhadores face às injustiças que se vão registando no país, mas avisou que tudo deveria ter começado muito mais cedo.
"Penso que estamos dez anos atrasados no boicote ao Mundial. A sede não foi escolhida este ano, mas já há alguns anos", atirou, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico Independent.
"Deviam ter pensado em boicotá-lo na altura. Agora, temos que aproveitar a oportunidade para usar a nossa visibilidade pública para chamar a atenção para certas coisas. Não apenas os jogadores, mas todos", completou.
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