Julio Chiappetta foi o autor da notícia que, na passada quarta-feira, chocou o mundo, a propósito da morte de Diego Armando Maradona, aos 60 anos, vítima de uma paragem cardiorrespiratória.
Agora, em entrevista concedida ao jornal espanhol Marca, o repórter da publicação argentina Clarín assume que passou "meia hora seguida" a chorar após obter a informação: "Desatei a chorar sozinho, ajoelhado frente ao computador".
"A minha fonte disse-me, ao início, algo que acredito que não tenha acontecido: que o Diego se tinha levantado e que se encostou de imediato, e foi aí que teve a paragem. Eu acredito que o Diego morreu durante a noite, a dormir", afirmou.
"Morreu enquanto dormia, acredito eu. Ele foi para a cama por volta das 23h de terça-feira e não acordou mais. O sobrinho dele, o Jonny, foi o último a vê-lo com vida na noite anterior", acrescentou.
Julio Chiappetta não descarta, de resto, a hipótese de que o desfecho tenha sido precipitado por pura negligência: "Não sei, mas acredito que a empresa médica que tomava conta do Diego 24 horas por dia, em três turnos, vai ter problemas".
"Não tinham, sequer, um desfibrilhador em casa! Parece-lhe normal. Não é algo de sério quando se fala de um paciente que tem antecedentes cardíacos e que vinha de uma operação grave", completou.