O jornal Record publica, este sábado, uma extensa entrevista com João Palhinha, na qual o internacional sub-20 português abordou a situação que viveu no passado mercado de transferências de verão, no qual esteve prestes a abandonar o Sporting.
O médio assume que existiram cenários de "que se falaram e que estiveram prestes a acontecer, mas depois acabaram por não acontecer", mas atirou: "Se as coisas naquele momento não aconteceram, então é porque há algo melhor para conquistar".
"Se tivesse saído do Sporting em 2018, dado que pouco joguei... Da mesma forma que se tivesse saído quando acabei a 2ª época no Sp. Braga, iria sempre ficar aquele vazio dentro de mim, por o Sporting ter sido um dos meus clubes de formação e ser o clube do meu coração", afirmou.
"Ir para o estrangeiro e não ter conquistado o meu espaço ou ter demonstrado o meu valor num dos clubes que me formou seria um pouco… Iria ficar um vazio dentro de mim", acrescentou o jogador.
João Palhinha não esconde que, dadas as suas "caraterísticas", alimenta o "sonho e objetivo" de, um dia, jogar no "campeonato inglês", mas sublinha que não vive "obcecado com isso", já que pensa apenas em singrar de leão ao peito.
"Quero é fazer um bom trabalho no Sporting, evoluir como jogador, fazer o máximo de jogos possível pelo clube. Quanto ao resto, é deixar as coisas acontecerem", apontou, antes de explicar o momento no qual treinou à parte do restante plantel.
"Quero aproveitar este momento para dizer que o míster Rúben Amorim ou a estrutura nunca me colocaram a treinar à parte com más condições, nada disso. A única justificação que se pode dar é essa. O míster sempre me disse que, caso não fosse vendido, era mais um jogador para ajudar a equipa", completou.