Nuno Santos foi uma das principais figuras do Sporting diante do FC Porto, ao marcar o (belo) golo que quebrou o nulo no Clássico do passado fim de semana, em Alvalade, que terminou num empate a duas bolas.
Feitas as contas, o avançado contratado ao Rio Ave por cerca de três milhões de euros (mais uma parte dos direitos económicos de Francisco Geraldes e Gelson Dala) leva já dois golos e uma assistência de leão ao peito.
Um registo que torna o internacional sub-21 português no mais influente dos reforços de verão adquiridos pela direção liderada por Frederico Varandas, e que o vai tornando num dos intocáveis de Rúben Amorim.
Nuno Santos é, neste momento, apenas o 11.º jogador do plantel verde e branco no que a minutos diz respeito (o terceiro das caras novas, atrás de Pedro Porro e Zouhair Feddal), mas, em parte, porque viu a afirmação atrasada por uma circunstância... infeliz.
O canhoto de 25 anos, recorde-se, foi uma das 'vítimas' do surto de Covid-19 que se fez sentir em Alcochete, e que obrigou, inclusive, ao adiamento do encontro da primeira jornada do campeonato nacional, com o Gil Vicente.
No entanto, desde que recuperou da doença, acabou por ser sempre opção. A estreia-se pelo Sporting deu-se a 27 de setembro, quando rendeu o lesionado Jovane Cabral logo aos 31 minutos do triunfo sobre o Paços de Ferreira, por 2-0.
Desde então, foi sempre titular, com a curiosidade de ter tido influência direta em três dos últimos cinco golos dos leões: assistiu para o golo de Tiago Tomás na derrota com o LASK Linz, por 1-4, e marcou na vitória sobre o Portimonense, por 2-0, e no empate com o FC Porto (2-2).