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Desilusão e adeus aos milhões da Champions: As notas do PAOK-Benfica

Águias foram a Salónica e acabaram derrotadas pela equipa de Abel Ferreira.

Desilusão e adeus aos milhões da Champions: As notas do PAOK-Benfica

© Reuters

Francisco Amaral Santos
16/09/2020 08:07 ‧ há 5 anos por Francisco Amaral Santos

Desporto

Análise

Depois de um grande investimento no plantel, o Benfica entrou da pior maneira na nova época. Na noite de terça-feira, as águias foram derrotadas (1-2) na visita ao PAOK, em jogo para a 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Depois de uma primeira parte com bons sinais, a segunda metade do encontro deixou em evidência todas as fragilidades que a equipa de Jesus ainda tem.

Com três reforços no onze (Vertonghen, Everton e Pedrinho) e mais um lançado na segunda parte (Darwin Núñez), as águias desiludiram e fracassaram no acesso aos milhões da Champions. 

O 'carrasco' inesperado do encontro foi Andrija Zivkovic, jogador que até há bem pouco tempo fazia parte do plantel encarnado. O internacional sérvio entrou logo após o primeiro golo e marcou o segundo tento que acabou com o desejo das águias em prosseguirem o objetivo de estar na fase de grupos da Liga dos Campeões. 

A figura 

Quando um jogador marca à antiga equipa, não há muito por onde fugir. Zivkovic assumiu-se como a grande figura desta partida. Entrou apenas na segunda metade do jogo, mas foi a tempo de assinar o momento mais marcante e importante do encontro. 'Traiu' a antiga equipa, da qual saiu pela porta mais pequena, e acabou com o jogo num remate rasteiro e forte. 

A surpresa 

Pedrinho foi a surpresa promovida por Jorge Jesus no onze do Benfica e também surpreendeu quem viu em campo. O extremo brasileiro não teve medo de pegar na bola, de arriscar no passe longo, no cruzamento e no remate a longa distância. Ainda acusa alguma falta de critério no último passe, mas deixou bem claro que é uma opção a ter em conta ao longo da temporada. 

A desilusão 

No primeiro jogo 'a doer', Jorge Jesus optou por lançar Haris Seferovic no onze. O avançado suíço até dispôs de várias oportunidades para marcar nos primeiros 45 minutos, mas como já havia demonstrado na última época, continua a ser muito perdulário na hora de finalizar. Se tivesse transformado uma das oportunidades em golo, talvez a história do jogo tivesse sido diferente. 

Abel Ferreira 

É um treinador com profundo conhecimento daquilo que é o Benfica e daquilo que são as ideias táticas de Jorge Jesus. Deixou o adversário jogar na primeira parte, na segunda pegou no jogo, pressionou alto e ainda lançou uma cartada triunfal logo após chegar à vantagem: Zivkovic

Jorge Jesus 

JJ afirmou, na antevisão desta partida, que não sentia pressão alguma. Ora, depois desta derrota pode dizer-se que a responsabilidade do treinador do Benfica aumentou significativamente. Optou por deixar o melhor marcador da última época no banco (Carlos Vinícius, leia-se), e só mexeu na equipa quando o PAOK se adiantou no marcador. 

O árbitro

Felix Brych voltou a mostrar que é um árbitro que gosta de tomar as rédeas do jogo. Logo no primeiro minuto mostrou um cartão amarelo a Pelkas, do PAOK, e manteve um critério apertado ao longo da partida. Ainda assim, parece nunca ter perdido o respeito dos jogadores e soube contornar a vontade dos gregos em quererem queimar tempo à medida que o apito final se aproximava. Nota positiva para o árbitro alemão. 

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