Lionel Messi provocou um autêntico 'terremoto' em Camp Nou quando, na passada semana, fez chegar à direção liderada por Josep Maria Bartomeu um burofax no qual formalizava a intenção de abandonar o Barcelona para embarcar numa nova 'aventura'.
E, esta segunda-feira, o jornal espanhol Marca traz a lume aquelas que, garante, foram as dez razões (desportivas e legais) que levaram o internacional argentino a despedir-se do clube que representou durante quase toda a vida.
Do ponto de vista legal, o jogador defende que a cláusula que lhe permite deixar o conjunto blaugrana no final de cada temporada mantém-se válida, uma vez que o prazo original - 10 de junho - terá de ser prolongado pelo facto de a campanha ter terminado mais tarde.
Além disso, insiste que a cláusula de rescisão, que está fixada nos 700 milhões de euros, fica sem efeito em causa de rescisão unilateral, e recorda que, em diversas entrevistas o presidente do clube deixou claro que poderia sair quando quisesse.
Já no que à parte desportiva diz respeito, Lionel Messi entende que "o projeto do Barcelona não é ambicioso", que existe uma "falta de sintonia" com a direção e que os repetidos "problemas" com os responsáveis tornam a eventual continuidade insustentável.
O internacional argentino não esquece, ainda, a forma como Ernesto Valverde foi despedido (continua a defender que não foi no momento adequado) e como tem sido ignorado na hora de tomar as decisões mais importantes, pelo que encara esta como a melhor altura para encerrar "um ciclo".
Por fim, acrescenta a publicação, o avançado mantém-se incomodado pela polémica que foi denominada de "BarçaGate", quando foi revelado que a administração encabeçada por Josep Maria Bartomeu teria contratado uma empresa de comunicação para 'manchar' a sua imagem.