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Dragão sofreu para acender chama da vitória: As notas do Tondela-FC Porto

Dragões venceram em Tondela por 3-1, porém tiveram de suar para conseguir os três pontos. Apesar da superioridade, os azuis e brancos 'tremeram' nos minutos finais da partida.

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© Global Imagens

Sérgio Abrantes
10/07/2020 07:15 ‧ 10/07/2020 por Sérgio Abrantes

Desporto

Crónica

Encontrar um dos clubes que está na parte mais baixa da tabela classificativa nos últimos jogos da temporada, quando se mantém aspirações ao título, é uma missão sempre complicada. Defrontar o Tondela, um dos 'aflitos' do campeonato, na sua casa, como Sérgio Conceição admitiu antes da partida torna-se ainda mais complexo.

Porém, ontem, quinta-feira, o FC Porto conseguiu provar-se e depois de uma primeira parte de superioridade não materializada, entrou no segundo tempo a 'matar'.

Danilo inaugurou o marcador, Marega ampliou-o, mas uma grande penalidade haveria de deixar, após o golo de Ronan, o dragão de Conceição a tremer.

Sabendo que uma vitória poria o plantel com mão e meia no título, após o tento dos beirões, os azuis e brancos tremeram e só pararam de tremer com um golo que deixou Marega 'em brasa'.

É que o maliano, já nos minutos finais, foi privado por Fábio Vieira, recém entrado, de bisar, algo que o deixou furioso e motivou mesmo 'conversa' com o seu treinador no final da partida.

Para a história, ficaram mais três pontos conquistados pelos azuis e brancos, um triunfo 'suado', mas saboroso, que deixa os dragões na rota do título que poderá ser alcançado, na próxima jornada, frente ao eterno rival Sporting.

Figura do jogo: Corona. É difícil apontar-lhe defeitos numa análise superficial. Já o vimos à direita na defesa, à direita na ala, à esquerda no corredor e voltou a ter mais um daqueles jogos de encher o olho. Numa liga que parece 'despojada' do seu talento de épocas anteriores, o mexicano continua a ser 'pérola' num deserto de irreverência e inconsistência. Qualquer que seja a missão que lhe seja pedida, Corona cumpre sempre com regularidade... regularidade que talvez só tenha encontrado, infelizmente, esta temporada. Foi destacadamente o homem do jogo, numa partida sempre complicada para os azuis e brancos.

Surpresa: Danilo. Há quem diga que o futebol é o momento e o internacional luso, atirado para o banco nas últimas jornadas, voltou a mostrar que continua a merecer confiança. Mesmo partindo do 'escaparate' para o lugar do lesionado Sérgio Oliveira, que saiu ainda no primeiro tempo por lesão, foi a tempo de encontrar o caminho para desbloquear a partida. Depois de uma primeira parte em que os dragões não foram capazes de furar a muralha beirã, foi da sua cabeça que, após cruzamento de Corona, se abriu o marcador no João Cardoso.

Desilusão: Marega. Pediu desculpa depois de se ter 'chateado' no final da partida, mas um jogador com a sua experiência já não devia ter espaço para birra. A questão ficou sanada, mas mais do que o seu golo, que o marcou, ficou a falar-se de um episódio que, fosse outro o resultado, podia ter resultado em caso. Ficou sem o bis, desculpou-se e certamente terá sido lembrado pelo seu treinador que o futebol é um jogo coletivo.

Treinadores:

Natxo González: Montou a sua equipa para jogar a partir de uma defesa compacta e explorar, de uma posição recuada, o erro do adversário. Resistiu às investidas portistas no início do primeiro tempo e empurrou o jogo para as alas. No segundo tempo, porém, foi vítima do 'quinto momento'. De bola parada, viu o seu guardião sair em falso e a cabeça de Danilo abriu caminho para o golo. Sofreu o segundo e equilibrou, depois, a partida com um punhado de substituições. A precisar de pontos, acabou em cima do seu adversário, mas acabando depois por sofrer o 3-1 já nos descontos.

Sérgio Conceição: As suas equipas gostam de entrar com tudo e são o espelho da sua vontade de vencer. Os dragões entraram bem na partida, mas, como referido em cima, acabaram, depois da resistência inicial, por ser empurradas para o único espaço vazio: as alas. Porém, no segundo tempo, Conceição colheu frutos da bola parada, o lance que tinha abordado como estratégico para a vitória na antevisão da partida. No final do encontro, viu os seus pupilos recuarem para sofrer e 'fez-lhes' a vontade baixando as linhas e explorando o contra-golpe. Cumpriu a sua missão e leva para casa três preciosos pontos. 

Árbitro: Fábio Veríssimo. Se as equipas sofrem em campo, os árbitros também passam pelo mesmo momento. Teve algumas decisões complicadas para tomar e logo no início da partida deixou 'escapar' uma análise mais refinada. Marcou dois penáltis, um para cada lado, o que demonstra a dificuldade do jogo que teve em mãos. Teria suficiente se fosse a 'exame nacional'.

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