A série de debates, transmitida em páginas especialmente criadas para o efeito nas redes sociais, pretende analisar "sete temas que têm sido objeto de grande discussão" no seio do clube, mas a primeira conversação, moderada por Agostinho Abade, acabou por 'resvalar' para o tema previsto para o terceiro debate: a revisão estatutária.
Nesse sentido, antes de discutirem o tipo de liderança que entendem necessária para o Sporting, Ângelo Correia, Diogo Lacerda Machado, João Marques da Cruz, Jorge Coelho, Pedro Mourisca e Ricardo Silva Oliveira foram unânimes a defender a implementação de uma segunda volta nas eleições presidenciais do clube, para garantir que o presidente seja sempre legitimado por uma maioria absoluta.
Por outro lado, sem exceção, mostraram reservas em relação a modificar o atual sistema de votação do clube para um modelo de um voto por cada associado.
A necessidade de gerar união e consensos no seio 'leonino' foi outro detalhe que reuniu unanimidade entre os participantes, tema sobre o qual Pedro Mourisca considerou ser "inacreditável tanta divisão" quando existe um "relativo consenso" em relação às maiores questões: a necessidade de "união", de "profissionalizar a gestão", de "apostar na formação complementada com 'scouting' de qualidade" e o "ecletismo".
As jornadas Sporting com Rumo prosseguem na quarta-feira com um segundo debate em torno do modelo de governação, com a participação prevista de António Pires de Lima, João Duque, José Braz Silva, Luís Filipe Meneses, Miguel Relvas e Samuel Almeida, sob a moderação de José Manuel Barroso.