Bruno Lage, treinador do Benfica, esteve esta terça-feira perante os jornalistas no Seixal abordando o lançamento da partida com o Portimonense.
Porém, alguns dos temas de conversa giraram em torno da alegada ida do presidente do clube, Luís Filipe Vieira, ao balneário após o empate com o Tondela, mas também sobre o ataque ao autocarro das águias.
Garantindo que não se sentiu desautorizado pela presença de Vieira junto dos jogadores, o técnico afirmou ainda que a equipa não saiu com medo do incidente no regresso da Luz ao Seixal.
"Conversa de Vieira com os jogadores? Se me senti desautorizado? Porquê? O presidente vai ao balneário quando entender e neste caso foi uma conversa de pais para filhos", começou por afirmar.
"Ataque ao autocarro? Foi tudo rápido. Não sei o que hei-de dizer. Sei uma coisa: não confundo os adeptos que no ano passado fizeram o corredor em Tondela, os que nos apoiam nos bons e nos maus momentos. Não interessa a forma como eu vivi, interessa é que os jogadores, principalmente o Zivkovic e o Weigl, estão bem, treinaram bem e sem problema", disse sobre o tema, falando depois sobre os ataques as casas dos jogadores e da sua própria.
"É preciso separar os dois assuntos e falar daquilo que é o futebol. Medo não há. Tivemos de viver essa situação, sinto que está ultrapassado. Não temos medo, mas uma vontade enorme que o jogo seja o mais rápido possível para marcarmos os golos que não marcámos no último jogo", concluiu Bruno Lage.