Virgil Van Dijk, internacional holandês do Liverpool, em declarações reproduzidas pelo jornal Marca, lembra esta segunda-feira o momento da juventude em que encarou seriamente a possibilidade de morrer.
Depois de uma apendicite, o jogador sofreu uma peritonite e uma infeção renal que, como narra, lhe fizeram chegar a assinar documentos a prevenir a sua morte.
"Ainda me lembro de estar deitado naquela cama. Tudo o que podia ver eram muitos tubos saindo de mim, o meu corpo estava destruído e eu não podia fazer nada. Nesse momento, os piores cenários vieram-me à ideia", contou o holandês.
"A minha vida estava em perigo, a minha mãe e eu rezávamos e discutimos as opções possíveis. A determinado momento, tive que assinar uns papéis, era uma espécie de testamento. Se eu morresse, parte do meu dinheiro iria para minha mãe. É claro que ninguém quer falar sobre isso, mas tinha que ser feito", contou o possante central.
Relembre-se que o jogador sofreu esta complicação de saúde ainda jovem, com 20 anos, sendo que agora, com 28, é considerado por muitos o melhor do mundo na sua posição.