No Verão do ano passado, o FC Barcelona anunciou a contratação de Neymar por 57,1 milhões, dos quais 17,1 milhões seriam destinados ao Santos, clube em que alinhava o brasileiro, e 40 milhões à ‘Neymar&Neymar’, empresa do jogador e do pai.
A juntar a este montante, o Barça despendeu mais 7,9 milhões pelo direito de transferência sobre três jogadores do Santos, 4,5 milhões caso não dispute um jogo particular com o clube brasileiro e mais dois milhões se Neymar constar entre os três finalistas à Bola de Ouro. Com mais estes ‘compromissos’, o negócio resultou em 71,9 milhões de euros, explica hoje o DN.
Acontece que, no Brasil, a empresa Sonda avançou com um processo em tribunal a reclamar direito a 45% do total do negócio (57,1 milhões) e não apenas da parcela de 17,1 milhões entregues pelo Barça ao Santos, porque repartia com o clube brasileiro os direitos do jogador. O Barça pode assim ter de pagar mais de 25 milhões à Sonda.
Mas, refere o DN, em Espanha, um sócio do clube catalão também entrou com uma acção judicial em tribunal contra o presidente do Barça, Sandro Rosell, por suspeita de apropriação indevida de 40 milhões destinados à ‘Neymar&Neymar’, uma vez que esse contrato não é conhecido.
Entretanto, as autoridades fiscais já pediram documentos ao FC Barcelona, mas se ficar provada a apropriação indevida desses milhões, que poderão ter servido como suplemento salarial para o internacional brasileiro, o clube catalão arrisca ter de desembolsar mais 45 milhões em impostos.
No total, o Barça arrisca pagar mais de 70 milhões em processos, fazendo subir o valor da contratação de Neymar para mais de 140 milhões de euros.
