Os clubes que alinham no principal escalão do futsal português uniram-se e, após uma reunião levada a cabo entre os respetivos representantes através de vídeoconferência, anunciaram estar em "total desacordo" com o alargamento do campeonato.

Em nota enviada às redações, é informado que esta posição é partilhada por 12 dos 14 emblemas, sendo as únicas exceções o Belenenses e o Clube Recreativo de Candoso, "atendendo ao natural conflito de interesses, apesar de terem marcado presença nesta reunião".

"Desde o início que defendemos que, não existindo atribuição de título, sendo o campeonato anulado, não deveriam existir subidas nem descidas, indo ao encontro, aliás, da decisão da Federação Portuguesa de Futebol emanada no seu comunicado oficial de 8 de abril de 2020", pode ler-se.

"Atendendo ao superior interesse do futsal português e aproveitando o momento que vivemos, sugerimos que as alterações dos actuais quadros competitivos de futsal, previstos pela Federação Portuguesa de Futebol para a época 21/22, se efectivem já na época 20/21", prossegue.

Os clubes em causa defendem, ainda, que, "caso a Federação Portuguesa de Futebol entenda que é imperativo existirem subidas à Liga Placard", "esse mérito deve ser conquistado em campo, tal como outras federações estão a planear, e nunca por via administrativa".

"Reiteramos o excelente trabalho que a Federação Portuguesa de Futebol tem realizado em prol do futsal português, e estamos totalmente ao dispor para que se possam discutir cenários e traçar o melhor rumo para o futsal nacional, querendo ser parceiros activos no caminho difícil que a Federação Portuguesa de Futebol e os clubes vão ter pela frente", conclui.

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