Maniche foi um dos convidados do programa 'FC Porto em casa' desta terça-feira e contou alguns dos episódios que marcaram a sua passagem pelos dragões, com especial destaque para a conquista da Liga dos Campeões na temporada 2003/04.
Champions conquistada ante o Monaco: "Esse Monaco, que as pessoas davam como vencido na altura, tinha eliminado o Real Madrid e o Chelsea. Tinham Morientes, Gully... Era uma excelente equipa, mas tens de mostrar dentro de campo que és melhor que a outra equipa. O jogo nos primeiros minutos até nem estava a correr muito bem, mas depois controlámos praticamente o jogo todo. Estava 3-0 e o Pedro Mendes olhou para o ecrã e perguntou: 'Mano, o jogo nunca mais acaba?'. Aquele jogo mudou as nossas vidas e as nossas carreiras. Foi um jogo importante e merecido. Mas nunca pensámos que o jogo estava ganho antes de começar.
Carlos Alberto: "Era uma personagem. Era muito engraçado e era um craque. Ele chegou ao FC Porto e o Mourinho dizia ao Jorge Costa para lhe dar porrada. Ele era tão forte fisicamente que ele nem se mexia. Ele tinha uma personalidade tão forte dentro de campo. Só não chegou onde poderia chegar por culpa própria. Era um craque e um jogador acima da média."
Viagem de regresso: "Era beber cerveja, era rir, era cantar. Estando no FC Porto cria-se um hábito de vencer que se torna em normalidade."
Melhor jogador com quem jogou no FC Porto: "Foi o Deco. Só podia ser ele. É preciso explicar porquê? (risos). Posso dizer outro, o Lampard. Era muito profissional. Não joguei muito com ele porque ele era melhor do que eu (risos)."
