Contratado no final do mês de setembro do passado ano, para suceder a Marcel Keizer, a passagem de Jorge Silas pelo Sporting está prestes a terminar. Neste momento, o Desporto ao Minuto sabe que não se trata de saber 'se' a saída irá acontecer, mas sim 'quando' irá acontecer.
O contrato assinado entre treinador e clube é válido até ao final da presente temporada, mas, até ao momento, ainda não existiu qualquer contacto no sentido de o prolongar, e, salvo alguma extraordinária 'reviravolta' de última hora, não deverá mesmo existir.
Os sinais de que, em Alvalade, já não se contava com o técnico para a época 2020/21 já se faziam sentir há algum tempo, mas a pesada derrota sofrida na Turquia, diante do Basaksehir, por 1-4, e consequente eliminação da Liga Europa, acabou por ser a 'gota de água'.
E, se do lado da direção liderada por Frederico Varandas a vontade de continuar a contar com o lisboeta de 43 anos é perto de nula, pode mesmo dizer-se que, da outra parte, o sentimento é recíproco.
Uma série de episódios ocorridos nos bastidores ao longo dos últimos meses levaram Jorge Silas a considerar que não existem condições para permanecer no comando técnico da equipa principal além do contrato que une ambas as partes.
Para quando o 'divórcio'?
Esta é, para já, a questão que paira em Alvalade. A RTP noticiou, esta sexta-feira, que o jogo da próxima terça-feira, com o Famalicão, poderá muito bem ser o último de Jorge Silas nas rédeas dos leões, algo que, no entanto, fonte oficial do Sporting desmentiu ao Desporto ao Minuto.
A intenção da direção verde e branca passa por manter o treinador até ao final da presente temporada, que é como quem diz, até ao final do contrato assinado a 27 de setembro de 2019, sensivelmente duas semanas após deixar o Belenenses SAD.
E, também neste caso, o sentimento é mútuo, uma vez que o técnico pretende honrar o contrato, pelo que rejeita o cenário de um eventual pedido de demissão. Certo, para já, é que se irá mesmo sentar no banco no encontro da 23.ª jornada da I Liga.