Notas do FC Porto-Benfica: Velocidade furiosa do Dragão merecia um Óscar

Dragões levaram a melhor sobre o Benfica, num clássico impróprio para cardíacos.

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Ricardo Santos Fernandes
09/02/2020 07:55 ‧ 09/02/2020 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto

Análise

Não havia melhor forma de reentrar na luta pelo título, do que ganhar ao eterno rival e reduzir a distância de quatro pontos para o líder Benfica. 

O FC Porto venceu o Benfica, por 3-2, neste duelo relativo à 20.ª jornada da Liga portuguesa, e que permitiu aos amantes do futebol usufruírem de uma primeira parte para mais tarde recordar.

À margem dos quatro golos que subiram ao marcador: primeiro por Sérgio Oliveira, num remate à meia volta, depois por Carlos Vinícius, numa emenda em cima da linha de golo e, num terceiro ato, através de um penálti convertido por Alex Telles, para o desfecho do número três no placar azul e branco ser fechado com um auto-golo de Rúben Dias.

Numa segunda parte, não tão elétrica como a primeira, com menos emoção e menos ocasiões de golo, o expoente máximo acabou por ser o remate certeiro de Carlos Vinícius [14.ª golo na Liga portuguesa], após um toque de calcanhar de Rafa, que tinha sido superiormente servido por um passe longo de Rúben Dias.

Nota neste Clássico para a presença de Pepe, que voltou a ser aposta de Sérgio Conceição, após lesão. Se a defender o internacional português teve uma exibição quase exímia, no último terço do terreno de jogo claudicou em duas ocasiões flagrantes à boca da baliza. Sem adversários pela frente, e apenas Marchesín como oponente, desviou por duas vezes a redondinha ao lado. 

Num duelo onde o FC Porto foi efetivamente melhor, beneficiando de mais oportunidades que o adversário, maior posse de bola, mais remates e um controlo de jogo que na etapa inicial foi maior, diríamos até indubitavelmente maior que o seu oponente, a segunda parte trouxe uma águia mais  dominante, mas que agiu de forma infrutífera, sem causar elevados danos à baliza de Marchesín.

O Benfica quebra assim um registo de 17 jogos sem perder, para todas as competições, quebrando os dragões uma racha negativa de cinco encontros sem ganhar nas receções às águias.

Confira agora quem mais brilhou neste Clássico entre FC Porto e Benfica: 

Figura do jogo - Sérgio Oliveira foi o motor de combustão azul e branco. Entre os remates operados, alcançou ainda o melhor golo da noite, num tiro à meia volta. Entre passes para finalização, um critério de passe acima da média, Sérgio Conceição teve no seu homónimo médio um estanque para qualquer tipo de 'hemorragia' que pudesse surgir no miolo azul e branco.

Surpresa do jogo - Carlos Vinícius já não constitui uma surpresa para os amantes do futebol, mas entre o muito joio do Benfica, o avançado brasileiro foi o 'trigo' de primeira apanha entre uma águia que só voou às custas do seu jogador mais valioso dentro das quatro linhas. Fez dois golos e merecia um desfecho de resultado diferente, tendo em conta aquilo para o qual lutou... quase sozinho.

Desilusão do jogo - Taarabt teve uma noite para esquecer. Pelo aquilo que não deu à equipa, pelo que falhou a nível de passes. O marroquino andou desaparecido durante quase todo o tempo em que esteve em campo. Saiu tarde e a más horas. Lage ainda arriscou em não o tirar mais cedo, visto que, em abono da verdade, o médio devia ter sido expulso na primeira parte, com segundo cartão amarelo, por braço na bola.

Treinadores:

Sérgio Conceição: Nota máxima para o treinador azul e branco, que começou a vencer o encontro desde o primeiro minuto. O meio-campo dos dragões arrendou a zona intermédia do terreno de jogo aos homólogos do Benfica e, a partir daí, assistimos a uma propensão bastante maior de ataques por parte dos azuis e brancos. Conceição montou uma tática em que Sérgio Oliveira pegou na batuta, Otávio transportou, Corona desequilibrou e Marega se tornou uma enorme dor de cabeça para os defesas de Lage.

Bruno Lage: Tinha chumbado no Clássico contra o FC Porto, na primeira volta e, mais uma vez, foi vencido e engolido pela tática de Conceição. Certo e sabido que as águias criaram ocasiões de golo, na sua maioria, pela autoria de Carlos Vinícius, todavia as movimentações dos médios do Benfica deixaram muito a desejar. A pergunta que fica para Lage é? Como é que se tem um meio-campo agarrado às 'boxes' durante tanto tempo e não se luta por um criar uma nova estratégia no decorrer do encontro. Se Pizzi foi um 'fantasma' na linha intermédia, Taarabt devia jogado muito menos tempo do que os minutos que esteve em campo.

Árbitro do jogo - Não foi a noite de Artur Soares Dias. Apesar de ter validado, de forma correcta, todos os golos que subiram ao marcador, inclusive a grande penalidade que assinalou em benefício dos dragões, o critério disciplinar do árbitro portuense ficou muito a desejar. Como erro mais grave fica o segundo amarelo que ficou por mostrar a Adel Taarabt na etapa complementar. 

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