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"Não atirámos ninguém para a fogueira. Todos tiveram oportunidade"

Bruno Lage desvaloriza as ausências no plantel do Boavista e recorda a oportunidade aproveitada por Taarabt.

"Não atirámos ninguém para a fogueira. Todos tiveram oportunidade"
Notícias ao Minuto

13:50 - 05/12/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Bruno Lage

Bruno Lage disse, esta quinta-feira, esperar "um jogo muito difícil" diante do Boavista, para a 13.ª jornada do campeonato nacional. Em conferência de imprensa, o treinador do Benfica abordou, ainda, os planos de Lito Vidigal, o regresso de Haris Seferovic e as baixas no plantel adversário.

Que jogo espera: Espero um jogo muito difícil, por aquilo que o Boavista tem feito ao longo do campeonato e, em especial, perante equipas como Sporting de Braga, Sporting e FC Porto. Olhámos para esses três jogos e vimos o valor da equipa e a forma de jogar. Um jogo muito difícil. Defensivamente, temos que ser muito fortes nos confrontos individuais, disputar as bolas com enorme vontade de vencer, e, com bola, tentar fazer o nosso jogo e criar as oportunidades que temos criado.

Seferovic de regresso: É um trabalhador nato, por isso é que gostamos muito dele. Oferece muito à equipa e, a partir do momento em que está disponível, traz isso ao treino. É um trabalhador de quem gostamos muito, é um jogador com uma vontade enorme de estar sempre presente. Está pronto para avançar.

Entradas em falso nos jogos fora: Os golos a nosso favor surgem sempre em boa hora, contra nós surgem sempre em má hora. Não gosto de fazer esse tipo de análises porque leva-nos sempre a um indicador que não é tão real. O importante é, a cada momento, ter entradas fortes e terminar de forma muito forte. Queremos ser consistentes ao longo dos 90 minutos.

Estágio fora do Seixal: Não há vantagem nem desvantagem. Estamos habituados a fazer este tipo de situações, já aconteceu no ano passado. Estivemos mais tempo juntos, tivemos oportunidade de repartir o trabalho... Montámos um pequeno ginásio para que os atletas não percam as rotinas de trabalho normal.

Fejsa só jogou cinco vezes este ano: Quando chegámos, tentámos trazer a dinâmica entre todos os jogadores, para que a bola entre de jogador a jogador com alegria. O Fejsa tem outros atributos. Sem Tino e sem Gabriel entre a quarta e a quinta jornada, e tendo a oportunidade de lançar Adel para ter qualidade na construção, sentimos que tínhamos que ter um homem mais forte, que lhe protegesse as costas. Às vezes não é olhar apenas para um jogador, mas para os pares e dinâmicas que vamos tendo ao longo do tempo e em função de cada momento.

Recorrer ao mercado em janeiro: Anteontem. jogaram alguns jogadores que começaram a época e que, entretanto, não têm jogado tão regularmente. Temos 26 jogadores de campo, mais três guarda-redes, e sentimos que temos que contar com todos. A Taça da Ligas serve para isso. Isso não nos tira a obrigação de termos de vencer esse jogo. Não retiro uma vírgula àquilo que disse desde início da época. O nosso objetivo é criar um plantel curto, competitivo, que nos dê oportunidade para ser fortes em todas as competições. Teremos sempre que olhar para o mercado, mas há uma situação que temos de olhar primeiro, que é para os 26 jogadores de campo que temos no plantel.

Boavista: A nossa forma de trabalhar é muito idêntica. Olhámos para a estrutura da equipa, para a organização. Defensivamente é uma equipa forte, determinada, que aproveita muito bem os momentos de transição, a atacar a profundidade. É muito importante termos capacidade de, nos duelos individuais, vencer.

Baixas no Boavista: As oportunidades são mesmo assim. O Boavista tem um plantel muito equilibrado. Quando se perde um jogador pode ser prejudicial, mas surgem oportunidades, a vida é mesmo isso. Os jogadores estarão motivados para disputar o lugar e provar que estão lá. Nós não atirámos ninguém para a fogueira, demos oportunidade a toda a gente que tem trabalhado connosco para jogar. Querem oportunidade mais difícil que aquela dada ao Taarabt, em que estamos empatados em casa com o Tondela, e ele tem 20 minutos para provar que, após 2 ou 3 anos que desperdiçou, agora conta? Tive 20 anos a preparar-me para a oportunidade, e foi uma oportunidade difícil. Mas fiz pela vida. É o mesmo com os jogadores. Todos nós vivemos de rendimento, a todo o momento, no jogo ou no treino. Oportunidades para jogar? Venham elas.

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