No passado sábado, Jorge Jesus subiu ao céu ao conquistar a Copa Libertadores ao serviço do Flamengo. Um título ao qual junto o Brasileirão, arrecadado no domingo por culpa do deslize do Palmeiras.
Numa entrevista ao canal 11, o treinador português abordou a mais recente conquista continental a nível de clubes, passando ainda um sublinhado rápido pelo seu futuro profissional.
Bandeira de Portugal exibida depois da vitória na Libertadores: Tinha a bandeira portuguesa guardada, porque sempre acreditei que iamos ganhar a Copa Libertadores por sermos melhor que o River Plate. E quando transportei a bandeira levei o meu país comigo para todo o mundo.
Chegada ao Flamengo: Quando vim para o Rio de Janeiro sabia que podia ganhar o Brasileirão e a Copa Libertadores, o que me levaria para o Mundial de Clubes. Não hesitei duas vezes quando recebi a proposta do Flamengo. Acreditei que podia ganhar, não tendo certezas absolutas.
Comparação com a final da Champions: Este jogo entre River e Flamengo foi muito melhor que o Liverpool-Tottenham, da última edição da Liga dos Campeões Europeus, a nível de jogo jogado e de ambiente vivido fora do estádio.
Flamengo, um grande do futebol: O maior clube do Flamengo, ninguém duvide disso. Eles têm mais de 50 milhões de adeptos, agora não tem em termos de visibilidade e de títulos a pujança de outros grandes clubes. Quando começar a ganhar títulos pode dizer que é o melhor clube do mundo.
Futuro profissional: Tenho contrato até junho. As duas partes - clube e treinador - sabem que tenho uma cláusula em que posso sair em dezembro. Gosto muito do Rio de Janeiro, do Brasil, agora preciso de dar tempo ao tempo e ver o que pode acontecer ao meu futuro. Os meus objetivos no Flamengo passam muito pelo que diz a música da Mariza (Melhor de mim), em que é que "é preciso perder para depois se ganhar.