"Recebi uma chamada do presidente da CONMEBOL [Confederação Sul-Americana de Futebol] e confirmei-lhe, em nome do presidente [do Chile], Sebastian Pinera, a nossa firme vontade e compromisso de acolher a final da Taça Libertadores no nosso país", afirmou Cecília Pérez.
A declaração surge no mesmo dia em que o governo chileno anunciou que não iria acolher a 25.ª Conferência das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, tendo em conta a crise social que se viveu no Chile nas duas últimas semanas, a qual originou 20 mortos e mais de 1.000 feridos.
"Agradecemos o compromisso assumido pelo governo do Chile em garantir as condições de segurança para a final da Taça Libertadores. Esta final é a celebração do futebol com e para o povo chileno", transmitiu a CONMEBOL, através do Twitter.
O Estádio Nacional de Santiago, com capacidade para cerca de 50.000 espetadores, vai acolher a primeira final da 'Copa' Libertadores a ser disputada num único jogo.
A decisão da Libertadores vai opor os argentinos do River Plate, detentores do troféu, e os brasileiros do Flamengo, comandados pelo português Jorge Jesus e que não disputavam uma final há 38 anos.