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"Wendel não matou ninguém, mas temos valores que são importantes"

Treinador do Sporting explica que não tem "nenhuma data marcada" para a reintegração do brasileiro na equipa principal.

"Wendel não matou ninguém, mas temos valores que são importantes"
Notícias ao Minuto

13:02 - 30/10/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Jorge Silas

A conferência levada a cabo por Jorge Silas esta quarta-feira tinha como intuito antever o encontro com o Paços de Ferreira, mas acabou por ser dominada pela despromoção de Wendel à equipa de sub-23, após um caso de indisciplina, o treinador do Sporting voltou a referir que o brasileiro "tem que querer ser ajudado", tendo, ainda, abordado as situações de Jesé Rodríguez e Jérémy Mathieu.

Paços de Ferreira: É uma equipa que tem que começar a ganhar mais jogos, se não corre o risco de se abrir um fosse entre os dois últimos e as restantes equipas. Sabemos que têm mais esse problema. É um problema deles e nosso, porque eles vão tentar a todo o custo vencer. Nós também queremos vencer. Queremos chegar aos 17 pontos, que é a nossa próxima meta. Temos ido jogo a jogo e será assim, mas para nós nada mais nos interessa. Temos que respeitar o Paços porque é uma equipa boa, bem orientada. Está com alguns problemas a nível defensivo por algumas lesões, mas, em casa, cria sempre muitos problemas.

Wendel: Já sabem mais ou menos o que acontece. A única coisa que digo do Wendel é que continuamos a acreditar nele. Não é minha intenção perder o Wendel. Aliás, sou das pessoas que menos gosta desta situação. Não foi criada por mim. Agimos consoante o que achamos que são os superiores interesses do Sporting, mas não está fora de questão o Wendel vir a reintegrar o plantel. É um jogador com um enorme potencial, que queremos ajudar, mas tem que querer ser ajudado.

Jesé Rodríguez: Já vinha a treinar muito bem, está a ficar com uma condição física importante, porque tem muito potencial. Não é qualquer jogador que joga no Real Madrid, no PSG ou até mesmo no Betis do ano passado, que era uma equipa muito boa. Sabemos o jogador que temos. Ele tem-se vindo a adaptar e o golo é fruto do trabalho dele. Vai continuar a ser opção porque esteve a um nível bom. Se calhar ainda não consegue estar a esse nível durante 90 minutos, mas é um jogador que pode vir a ser muito importante para nós.

Mais jovens promovidos: O Pedro Mendes foi promovido pelo Leonel, mas dei continuidade porque acho que é um jogador que nos pode ajudar muito. O Rodrigo é um daqueles que, por acaso, foi por mim. Pela qualidade dele. Mas, se não fosse eu, outro treinador chegaria aqui, veria o potencial que tem e acabava por apostar nele também. Há mais alguns jogadores dos sub-23 que nos podem ajudar num futuro próximo. Não temos uma equipa B, que acho que nunca devia ter acabado, porque o Campeonato de Portugal e a II Liga são muito competitivos. Permite aos jovens jogadores evoluir muito mais rápido. É um passo importante para o Sporting ter mais Pedro Mendes, mais Rodrigos, mais Matheus Nunes... Mais e mais regularmente.

Regresso de emprestados: É muito provável que esteja a analisar e que pense nalguns jogadores. Gosto deles e conheço-os bem. Acho que têm potencial para nos poderem ajudar, assim como a ambição para representar o Sporting. Estamos a ver a evolução deles e não está de parte que possam voltar.

Defesa mais sólida: Quando chegámos, a nossa primeira preocupação foi a nível defensivo. Precisamos de estabilizar a equipa nesse sentido. Os golos aqui pesam muito e achámos que o melhor seria que a prioridade fosse a consistência defensiva. Temos 14 golos marcados e dez sofridos, o que, para uma equipa que quer lutar pelo título são muitos. A nossa ideia é reduzir esses golos.

Calendário apertado: Obriga-nos a mudanças. São muito jogos seguidos. Não podemos pensar só no Paços, temos de pensar também no do Tondela, no do Rosenborg... Obriga sempre a algum ajuste. É provável que haja mudanças a pensar nisso.

Castigo a Wendel: Não temos nenhuma data marcada. Acabou de acontecer. Vamos ver como é que o Wendel reage. Não tenho nenhum problema direto com o Wendel. Tentei falar com ele, dar-lhe o meu ponto de vista, e ele conseguiu perceber. Não é algo taxativo. O Wendel não matou ninguém, mas temos valores que são importantes para cumprir.

Gestão de Mathieu: É daqueles jogadores com quem precisamos de falar muito para sentir como está. Está bem, mas num dia em que sinta que não está, não vamos correr riscos. Eu joguei até aos 40 e sei que, a partir de um certo momento, 3 ou 4 jogos seguidos começam a pesar. Ele tem-se portado como um jovem, ainda agora foi um dos melhores em campo. É porque está bem fisicamente.

Vietto ou Luiz Phellype na frente: São todos importantes. Depende das caraterísticas do jogo, do adversário. O ideal é ter vários jogadores. Não tenho preferência por nenhum em especial.

Bruno Fernandes: É muito difícil perdermos a dependência do Bruno, porque é um jogador que se envolve muito em tudo. Mas não queremos perder a envolvência que ele tem, porque é um jogador decisivo. Se pudermos juntar mais gente a ajudá-lo, melhor. Mas claro que acaba por ter um grande peso no nosso jogo, porque é um dos melhores jogadores a atuar em Portugal. Não aproveitar um jogador destes seria absurdo.

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