A UEFA publicou, na manhã desta sexta-feira, um extenso artigo no qual explica algumas das principais decisões tomadas pelo vídeo-árbitro nos encontros da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
Entre eles estão dois lances ocorridos no encontro entre FC Porto e AS Roma, que terminou com um triunfos dos dragões por 3-1 e consequente apuramento para a próxima fase, mas também com muitas queixas por parte dos giallorossi.
O lance mais polémico ocorreu na reta final do prolongamento, quando os italianos pediram grande penalidade num lance dividido entre Moussa Marega e Patrick Schick na grande área dos azuis e brancos.
O organismo que rege o futebol europeu lembra que “o árbitro estava próximo da ação e viu ele próprio o potencial incidente ao vivo”, tendo concluído que “não houve falta”, pese embora os protestos da equipa de Eusebio Di Francesco.
“No entanto, o árbitro decidiu retardar o reatar do jogo, dando mais tempo ao VAR para rever os vários ângulos disponíveis. Foi realizada uma verificação de VAR, e as várias imagens foram cuidadosamente analisadas pelo VAR, que não encontrou qualquer prova evidente”, pode ler-se.
No que à falta de Alessandro Florenzi sobre Fernando Andrade, que resultou em grande penalidade e respetivo golo de Alex Telles, diz respeito, a UEFA explica que, “o VAR, após verificar a linha de fora de jogo – que confirmou que o atacante estava em posição legal – pediu ao árbitro se tinha visto o agarrão cometido pelo defesa da AS Roma”.
“O árbitro confirmou que não estava a par de qualquer agarrão durante o jogo ao vivo, e pediu que lhe preparassem as imagens que lhe permitissem realizar uma revisão no relvado. A revisão convenceu o árbitro que deveria ser assinalado um pontapé de grande penalidade”, acrescenta.