Há sonhos que estão destinados a ser concretizados e Juninho, médio do Loures que este sábado marcou ao Sporting, o seu clube do coração, é prova disso mesmo. O pai, Mário Coelho, representou os leões durante duas temporadas e em 1987 foi herói, ao apontar o golo que valeu o triunfo (3-2), no último minuto do prolongamento, sobre o FC Porto, em pleno estádio das Antas, e consequente apuramento para a final da Taça de Portugal.
Mais de 30 anos depois, viu o sorteio colocar-lhe o emblema de Alvalade no caminho do Loures e não hesitou. Viajou do Brasil de propósito para assistir à partida e, como admitiu em entrevista concedida ao Desporto ao Minuto nas vésperas, sonhar com uma noite de ouro do filho. O resto da história todos sabemos: Juninho entrou, espalhou magia e, em cima do apito final, apontou o golo que fez 'explodir' de alegria a equipa de André David.
"Fiquei muito feliz! Só não foi melhor porque não conseguiram levar o jogo para o prolongamento. Entrou, fez uma assistência que por pouco deu o golo e depois marcou. Foi um golo muito bonito, que foi reconhecido pelos companheiros. É lógico que também fiquei contente por ele. Honrou o Loures, deixaram uma grande imagem na Taça e demonstraram união. Senti muita emoção ao vê-lo jogar", contou agora o antigo jogador, de 61 anos, novamente à conversa com o nosso site.
Por seu lado, Juninho, menos de 24 horas depois do jogo memorável, ainda não caiu em si. "Eu ainda não acredito! Foi um momento mágico... Toda a equipa está de parabéns. Para mim é marcante, até porque o meu pai estava na bancada e viu o golo. É uma alegria imensa", confessou o médio.
Pai e filho são inseparáveis e viveram juntos um dos momentos mais especiais no futebol.© Facebook
