A carta de rescisão de Rui Patrício enviada ao Sporting, o guardião português descreve a sucessão de acontecimentos que o levaram a tomar a decisão de deixar os leões. Entre os momentos referenciados por Rui Patrício, destaque para a reunião que aconteceu no dia 14 de maio à tarde, um dia após a derrota do Sporting na Madeira.
"Antes da reunião com os jogadores, o presidente do Sporting reuniu com a equipa técnica e informou-os que o Sporting não contaria mais com eles", começar por escrever Rui Patrício, prosseguindo.
"Ou seja, a 6 dias (...) da final da Taça de Portugal, o presidente entendeu que a melhor maneira de dar estabilidade ao grupo de trabalho para poder disputar esse jogo (...) até porque, a vitória nesse troféu seria a única maneira de conseguir o acesso direto à fase de grupos da Liga Europa, foi despedir a equipa técnica!, explica o agora ex-guardião do Sporting.
Rui Patrício descreve ainda que os jogadores não foram informados de tal decisão por parte do presidente leonino, dizendo também que os jogadores do Sporting consideraram aquela conversa com Bruno de Carvalho "muito estranha."
Recorde-se que no dia 14 de maio surgiu a informação de que Bruno de Carvalho tinha suspendido Jorge Jesus e a restante equipa técnica das respetivas funções. No entanto, horas mais tarde, o próprio líder leonino desmentiu que tal tivesse acontecido afirmando.
"Se o Bruno suspendeu o Jesus, então terão de esperar pelo Bruno, porque o presidente não suspendeu", afirmou Bruno de Carvalho à saída do Estádio de Alvalade nesse mesmo dia.
Confira os principais pontos da carta de rescisão de Rui Patrício ou a carta do guardião na íntegra.