A estação televisiva espanhola Cuatro transmitiu, este domingo, a entrevista na íntegra de Andrés Iniesta ao programa Chester, na qual repassou alguns dos momentos mais marcantes da carreira.
E, se o médio de 34 anos é reconhecido pela calma com que aborda os jogos no interior das quatro linhas, também é verdade que houve, pelo menos, duas vezes em que esteve perto de perder as estribeiras.
Uma delas ocorreu a 29 de novembro de 2009, quando, num escaldante Clássico com o Real Madrid, o agora ex-Barcelona foi derrubado por Lass Diarra. Cristiano Ronaldo não gostou, acusou-o de ter simulado e Iniesta… mandou-o calar.
“Recriminou-me, disse que me tinha atirado numa jogada. Recriminou-me de forma muito irada… Recriminou-me assim e estava em Camp Nou, na minha casa...” recordou, num momento que provou risos e aplausos no público.
O agora jogador do Vissel Kobe garante, ainda assim, não ter problemas com o internacional português: “Não temos relação além do respeito que lhe tenho como jogador. Das vezes em que nos enfrentámos, correu tudo bem. Isto foi um só um incidente.
O outro lance que deixou Iniesta de cabeça perdida aconteceu na final do Campeonato do Mundo de 2010, quando, ao serviço da seleção espanhola, se fartou de ser atingido pelo holandês Van Bommel e rasteirou-o.
“Foi durante o jogo todo, entradas para cartão vermelho, pisou-me… O árbitro não apitou nada, por isso, quando passou ao meu lado, dei-lhe um encontrão para ver se parava. Exagerou muito”, recordou.