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Historia do rap português junta diferentes gerações no Summer Fest

A história do rap português, que reuniu esta sexta-feira à noite em palco 19 artistas, veio juntar gerações de jovens com mais de 10 anos de diferença no Summer Fest, Ericeira (Mafra), elevando a faixa etária do festival.

Historia do rap português junta diferentes gerações no Summer Fest
Notícias ao Minuto

15:12 - 01/07/17 por Lusa

Cultura Ericeira

Ao lado de jovens de 16 ou 18 anos e naquele que é o primeiro festival de música de Verão, João Oliveira, 28 anos, e Tiago Mendes, 27, vieram de Tomar pela primeira vez ao festival, atraídos sobretudo pela 'história do hip- hop tuga'.

Entre os 19 nomes do rap português, ambos aguardavam pela atuação dos Black Company, que surgiram nos anos 90, e de Allen Halloween.

Joana Lopes, 30 anos, veio de Lisboa e Filipa Venâncio, 28, de Torres Vedras, para "recordar os tempos de festivaleiras" e para ouvir especialmente nomes como Mind da Gap e Regula.

A história do rap português levou Catarina Chemetova, de 27 anos, a concorrer a ganhar um bilhete para o Summer Fest e, depois de ter sido contemplada, estreou-se no festival, acompanhada pelo namorado, Tiago Coelho, de 26, que esperavam pela prestação de General D. e Vallete.

"Vim ao festival há 10 anos e hoje voltei por causa da história do hip hop tuga", relatou, por seu lado, Iolanda Pereira, 27 anos, de Lisboa, que esperava para ouvir Sam The Kid e Dellaz.

Já Wilds Gomes, 25 anos, vai pela primeira vez aos dois dias do evento, não só para ouvir Post Malone, que sobe ao palco no sábado, mas também nomes do 'rap tuga' como Vallete, Sam The Kid, Dellaz, NBC, Chullage e Tekila.

Pelas 23:20, pouco tempo depois do previsto e numa altura em que uma multidão esperava ainda para entrar no recinto, a 'história do hip pop tuga' começou a ser cantada por grupos dos anos 90, nomeadamente General D, com 'Black Magic Woman', e Black Company, com 'não sabe nadar', que puseram a plateia a cantar o refrão e a elevar os braços.

Sucederam Mind da Gap com 'todos gordos' (2000), Sam The Kid com 'não percebes' (2002), Mind da Gap com 'bazamos ou ficamos' (2002) e 'a cena toda' (2003) de Dealema, que voltaram a vibrar o público com o rap de início do novo século.

Previsto para hora e meia, o concerto continuou com 'nada a perder' (2006), de Sir Scratch, 'poetas do karaoke' (2006), de Sam The Kid, 'sala 101' (2008), de Dealema, 'segunda pele' (2008), de NBC, 'tendências' (2012), de Sir Scratch, e 'Maria Capaz' (2012), de Capicua.

Os 15 mil jovens no recinto, alguns dos quais ainda esperavam para entrar, voltaram a gritar e a cantar com Allen Halloween - 'drunfos' (2012) e killa me' (2013) - e Dillaz, com 'não sejas agressiva' (2013).

Foram ainda cantados 'grande e grosso' (2014), de Tributo, 'sinónimo/NCA' (2015), de Tekila e 'vayorken' (2014), de Capicua.

A representar o rap dos últimos dois anos estiveram as músicas 'na via' e 'voodoo' (2015), de GROGnation, 'lembra-te' e 'mentalidade free' (2015), de Bispo, 'tu não sabes' (2015), de Sam e Mundo, 'Mo Boy' (2016), de Dillaz, 'cobras e ratazanas' e 'fácil' (2016), de Holly Wood.

Vídeos de homenagem recordaram nomes como Da Weasel e Boss AC.

Para hoje, estão agendadas as atuações do jamaicano Sean Paul, do 'rapper' norte-americano Post Malone, dos 'rappers' portugueses Valas e Deejay Telio, do DJ português Slimcutz, no palco principal, Sensi, em formato DJ set, The Zanibar Aliens e The Sunflowers, no palco dedicado à música nacional.

Os passes para os dois dias e os bilhetes para sábado já estão esgotados.

O festival espera este ano 30 mil espetadores nos dois dias, depois dos 25 mil da edição de 2016.

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