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Mais de 580 mil pessoas viram exposição de Bosch no Museu do Prado

A exposição dedicada ao mestre flamengo Hieronymus Bosch (1450-1516), que encerrou domingo no Museu do Prado, em Madrid, onde estava incluída a obra de Portugal 'Tentações de Santo Antão', recebeu cerca de 590 mil visitantes.

Mais de 580 mil pessoas viram exposição de Bosch no Museu do Prado
Notícias ao Minuto

15:50 - 28/09/16 por Lusa

Cultura Madrid

Contactada pela agência Lusa, fonte do departamento de comunicação do museu indicou que a exposição - que esteve patente durante quatro meses - recebeu um total de 589.692 visitantes, com uma afluência semanal média de 34.688 pessoas, e de 5.000 por dia.

'El Bosco: La exposición del V centenário', organizada para assinalar os 500 anos da morte do artista, reuniu 75 por cento da produção do pintor, ou a ele atribuída, com muitas das suas obras-primas, nomeadamente 'O Jardim das delícias terrenas'.

Entre outras, foram mostradas 'Cristo a caminho do Calvário' (Espanha), 'Coroação de espinhos' (Reino Unido), ou o desenho 'O Homem-Árvore' (Áustria), obras que revelam figuras simbólicas, complexas e caricaturais que marcam o seu estilo.

'Tentações de Santo Antão', a obra mais importante da coleção de pintura europeia do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, foi incluída no conjunto exposto das obras de Bosch, e, em troca, o Prado cedeu ao museu português o autorretrato do artista alemão Albrecht Dürer (1471-1528).

Este retrato a óleo sobre madeira, criado em 1498, pode ainda ser visto até hoje no MNAA, onde se encontra exposto desde maio.

Nascido em Nuremberga, em 1471, Albrecht Dürer era filho de um ourives de origem húngara e os seus retratos a óleo encontram-se dispersos por museus como o Louvre de Paris, de 1493, e a Alte Pinakothek de Munique, datado de 1500.

Nesta obra, Dürer representou-se aos 27 anos de idade, em pose elegante a três quartos, ligeiramente apoiado no parapeito de uma janela aberta sobre um vale, recortado no sopé de uma cordilheira de cumes nevados.

Além das pinturas, Albrecht Dürer deixou longos apontamentos autobiográficos escritos ao longo da vida oferecem, segundo os especialistas, uma das mais completas imagens de um artista do Renascimento europeu.

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